Advogadas rebatem posts falsos sobre Marielle na web
Casos devem ser investigados na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil
© Renan Olaz/Câmara do Rio
Brasil Assassinato
Após a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, na última quarta-feira (14), no Centro do Rio, surgiram posts e textos que criticam a atuação de Marielle como ativista de direitos humanos e até informações falsas que a vinculam ao tráfico de drogas. As chamadas 'fake news' sobre a vereadora se espalharam pela internet e fizeram com que um grupo de advogadas se unisse para combater as informações caluniosas.
Tarcísio Motta, vereador e colega de Marielle na bancada do PSOL na Câmara do Rio, destaca que é necessário responsabilizar os que estão propagando discurso de ódio e reproduzindo ou criando notícias falsas que atentem contra a honra da ex-vereadora.
Segundo explica o G1, o objetivo é enviar todos os casos com autores identificados para investigação na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil ou para retratação pública na Justiça.
"O objetivo é que a gente consiga processar todos que tiverem cometido de fato difamação, calúnia, para que essas pessoas possam se retratar. Que a gente não deixe que a memória da Marielle, no sentido da execução deste crime político, seja invertida para algo absurdo como esse ódio destilado na internet está tentando fazer com ela agora", afirmou Tarcísio.
As denúncias podem ser recebidas no e-mail: [email protected] .