Exército diz que General Villas Bôas deve ter alta ainda nesta quarta
Segundo nota do Exército, militar foi submetido a “procedimento gástrico eletivo”
© REUTERS/Ueslei Marcelino
Brasil Boletim
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, de 66 anos, deu entrada em um hospital particular no bairro Asa Norte, em Brasília, por volta das 6h desta quarta-feira (25), para fazer um “procedimento gástrico eletivo”, segundo nota do Exército. O comunicado informa que o general terá alta ainda hoje e deve retornar às suas atividades nesta quinta-feira (26).
Em março do ano passado, o Exército divulgou uma entrevista no YouTube em que o general contou que estava se tratando de uma doença neuromotora de caráter degenerativo que lhe trouxe algumas limitações, como dificuldade para caminhar, o que o levou a usar uma bengala. O Exército não soube informar se o procedimento realizado hoje tenha alguma relação com a doença preexistente.
O general Villas Bôas foi nomeado para o cargo de comandante do Exército em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, e ganhou destaque nos noticiários nacionais desde o início da intervenção federal no Rio de Janeiro.
+ Vitrine do Governo, prédios populares são saqueados na Cracolândia
No dia 3 de abril, um dia antes do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), manifestações de Villas Bôas em uma rede social repercutiram entre políticos, intelectuais, entidades e governo.
Em uma das mensagens, Villas Bôas defendeu que o “Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem em repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às missões institucionais”, além de dizer que “na situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo, quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais”.
No último dia 19, em cerimônia de comemoração ao Dia do Exército, o general destacou que a violência, a banalização da corrupção e impunidade são as reais ameaças à democracia do país e podem prejudicar a estabilidade. Com informações da Agência Brasil.