Rio promove ações de saúde para a Copa do Mundo
O Rio de Janeiro terá uma série de ações de vigilância em saúde, preparatórias para a Copa do Mundo, que começa em 12 de junho. Preparação necessária em razão da grande circulação e concentração de pessoas de diferentes partes do mundo, o que exige iniciativas como divulgação de informações para setores estratégicos e respostas às situações de saúde.
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Brasil Vigilância
Segundo a superintende de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Cristina Lemos, uma das preocupações da prefeitura é o aumento de casos de sarampo no exterior.
“O sarampo tem ocorrido em alguns países da Europa, e temos o risco de tê-lo de novo no Brasil, que está livre dele há muitos anos”, declarou. “Por isso, estamos vacinando grupos especiais, que em princípio têm maior possibilidade de contato com os viajantes, como os trabalhadores da rede hoteleira e taxistas”, contou ela.
A superintendente explicou que a ampla vacinação desses grupos especiais começou desde as preparações para a Jornada Mundial da Juventude, em junho do ano passado. Já foram aplicadas cerca de 15 mil doses da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba, e a vacina duplo adulto, contra difteria e tétano.
A secretaria também orienta que as pessoas compareçam às unidades de atenção primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) para atualizarem seus esquemas de vacinação.
Serão distribuídas cartilhas de saúde do viajante, com dicas de saúde e serviços oferecidos na cidade, em quatro idiomas. A SMS também tem promovido campanhas informativas e educativas com os grupos de profissionais envolvidos na organização do Mundial e de orientação sobre prevenção e assistência nos consulados, agências de turismo, rodoviárias e aeroporto.
As ações de prevenção e combate à dengue serão intensificadas no Estádio do Maracanã e em pontos turísticos, com visitas semanais de agentes de vigilância ambiental em saúde no período de jogos na cidade.
Durante o Mundial, os procedimentos serão acompanhados 24 horas por dia pelo Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde, formado por representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde e SMS.