Prefeitura diz ter oferecido teto a morador de rua achado morto em SP
O homem morreu na madrugada dessa segunda-feira (21), na Av. do Rio Pequeno, Zona Oeste, quando o município registrou a menor temperatura média do ano, com 8ºC
© Nacho Doce/Reuters
Brasil Acolhimento
Após a repercussão da morte de um morador de rua em São Paulo, devido às baixas temperaturas na capital paulista, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) disse, por meio de nota, que ofereceu ajuda e acolhimento Marciano da Silva Correa, 34 anos.
Segundo o comunicado, o homem morreu na madrugada dessa segunda-feira (21), na Av. do Rio Pequeno, Zona Oeste, quando o município registrou a menor temperatura média do ano, com 8ºC. A causa da morte, conforme o Instituto Médico Legal (IML) foi pneumonia. Além de Marciano, outra morte foi registrada na cidade, no mesmo dia, na Rua General Jardim, na região Central.
A pasta ainda ressaltou que foram feitas inúmeras abordagens e ofertas de apoio ao morador, que teria recusado todas as oportunidades. Questionado sobre o outro caso, "ainda não temos dados da pessoa em situação de rua para que possamos levantar informações de abordagem e acolhimento." As mortes estão sendo investigadas.
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Atendimento e acolhimento
Também por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que 326 pessoas foram acolhidas, graças à Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS), na madrugada dessa segunda. O atendimento oferecido é de 24 horas para pessoas em situação de rua.
“Desde o dia 17 de maio a Prefeitura de São Paulo intensificou o atendimento à população em situação de rua da capital com o início do Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas – 2018. A ação segue até o dia 30 de setembro e será reforçada sempre que a temperatura atingir o patamar igual ou inferior a 13º, ou sensação térmica equivalente”, diz a nota.
Segundo a Prefeitura, dois abrigos emergenciais serão abertos, um na região central, com 100 vagas, e outro na Lapa, com 80 vagas. Essas vagas serão acrescentadas às outras mais de 14 mil já existentes nos Centros de Acolhimento.