Bebês trocados na maternidade fazem festa conjunta de 1 ano
"Foi um momento de alívio e alegria para todos nós", afirmou o pai de um dos meninos
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Brasil Adaptação
Bebês que foram trocados logo logo após o parto, em maio do ano passado, na maternidade do Hospital Regional de Alta Floresta (MT), ganharam uma festa conjunta de aniversário de 1 ano.
"Passamos por um período difícil de separação dos nossos filhos, a adaptação não está sendo fácil, mas, no dia da festa, foi um momento de alívio e alegria para todos nós", disse Afonso Souza Viera, de 30 anos, pai biológico de Felipe.
Francielli Monteiro Garcia, de 24 anos, desconfiou que o bebê que ela levou para casa não era seu filho quando viu o nome de outra mulher na na pulseira do recém-nascido. Na dúvida, ela ligou para o hospital, que disse que "em hipótese alguma os bebês teriam sido trocados".
Nove meses depois, as mães e os bebês se cruzaram durante uma visita de rotina para vacinação. Francielli percebeu que o outro menino era bastante parecido com sua família. Foi então que ela descobriu que a mãe tinha o mesmo nome da pulseira do hospital. Após ter passado por um exame de DNA por conta própria, Francielli confirmou que o bebê não era mesmo seu filho biológico.
A Justiça determinou que os bebês fossem destrocados após um novo teste de DNA, feito com os dois meninos. A sentença também determinou que, por pelo menos um ano, as famílias equipe multidisciplinar para ajudar no processo de adaptação.
"Agora que passou a festa, optamos por nos afastar novamente e diminuir as visitas. Mas, assim que estivermos mais adaptados com tudo isso, queremos manter um convívio permanente", comentou Afonso.