Atropelado em Copacabana, australiano suspeito de pedofilia morre
Christopher John Gott estava foragido há mais de 20 anos
© Reuters
Brasil Rio de Janeiro
Uma das vítimas do motorista que atropelou 18 pessoas em Copacabana em janeiro deste ano, o australiano Christopher John Gott, de 63 anos, morreu no Rio de Janeiro na última quinta-feira (31), após mais de dois meses em coma. Condenado por abuso sexual na Austrália, ele estava foragido há mais de 20 anos.
De acordo com o jornal 'O Globo', a morte foi confirmada pelo Hospital Municipal Miguel Couto, onde Gott estava internado. A SBS informou que a causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
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O australiano estava entre as 17 pessoas que ficaram feridas durante o atropelamento em Copacabana, ocorrido no dia 18 de janeiro deste ano. Um bebê de oito anos morreu.
Quando foi socorrido, Gott estava com um passaporte falso. A interpol descobriu que ele era condenado por pedofilia na Australia, e as autoridades do país desconheciam seu paradeiro desde 2007 - quando violou sua liberdade condicional. O jornal 'The Australian' informou que havia 17 denúncias diferentes contra Gott sobre abuso sexual de crianças, incluindo uma acusação de estupro de uma criança menor de 14 anos e o abuso de um adolescente de 16 anos.