Pais recorrem à Justiça para exumar corpo de bebê trocado no DF
Família velou, por engano, corpo de natimorto errado; hospital alega que o erro ocorreu por conta de semelhança entre os nomes dos pais
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Brasil Negligência
Um casal que mora no Distrito Federal vai recorrer à Justiça para poder enterrar o filho, ques nasceu morto há duas semanas no Hospital da Região Leste do Paranoá. Francisco Faustino, 39 anos, e Fabrícia da Silva, 29, tiveram o filho enterrado por outra família porque a unidade de saúde confundiu corpos de dois bebês.
“Entrei com requerimento [na Defensoria Pública do Distrito Federal] na última terça-feira e está nas mãos da Justiça agora”, conta Francisco. Agora, a família pede que o cemitério faça a exumação do corpo, mas o local onde o corpo foi enterrado por engano nega o procedimento. “A Defensoria disse que eles [cemitério] não quiseram exumar o corpo, pois não são obrigados a fazer isso”, afirma.
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Uma servidora do hospital admitiu ter trocado os corpos por conta da semelhança dos nomes dos pais. Fabrícia da Silva Borges e Francisco Faustino, perderam um menino com 37 semanas de gestação; já Francisca Nalani Fabrício, a outra mãe, estva grávida de uma menina de 20 semanas.
“Esse feto acabou sendo trocado com o de outra família que também perdeu um bebê, cujos pais se chamam Fabrícia da Silva Borges e Francisco Faustino. A semelhança entre os nomes dos pais teria confundido a equipe médica. Assumimos o erro e pedimos desculpas aos familiares. É um caso inédito para nós. Nunca tínhamos lidado com isso”, declarou Leonardo Ramos, diretor do hospital.