Dois mil militares vão reforçar a segurança do RJ e do ES na Copa
A menos de um mês para o início da Copa do Mundo, a Marinha do Brasil anunciou que 23 embarcações e dois mil militares vão atuar para garantir a segurança do mar brasileiro nos estados do Rio e Espírito Santo, durante o mundial de futebol.
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Brasil Vigilância
Nesta sexta-feira (16), o 1º Distrito Naval fez um treinamento de abordagem a embarcações suspeitas na orla de Copacabana, na zona sul do Rio. Dois navios da Marinha e uma lancha da Polícia Federal participaram da simulação.
O exercício simulou uma ação da Patrulha Naval ao identificar uma embarcação suspeita em direção à Praia de Copacabana. O primeiro contato para a abordagem aconteceu por meio de rádio e código Morse. Enquanto uma equipe negociava com a embarcação a entrada e revista no barco, os militares vestiam coletes, capacetes e portavam armas de forma preventiva.
Oito homens da Marinha se dirigiram, em uma lancha, até a embarcação, chamada de Rebocador Tormenta. Os quatro suspeitos, interpretados por militares, foram presos por tráfico de drogas e porte ilegal de armas e escoltados até a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, na zona portuária da capital fluminense.
De acordo com o comandante-geral do navio, capitão de fragata Álvaro Lemos, se a embarcação suspeita não colaborasse com os militares, um tiro de advertência teria sido disparado próximo ao barco.
“A Marinha tem se preparado, com outros órgãos de segurança, desde a Copa das Confederações, para a nossa Copa do Mundo. Esse exercício é basicamente o controle da área marítima que será realizado durante toda a Copa do Mundo”, informou.
Segundo o comandante, os navios que estão irregularmente em águas nacionais são escoltados até a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro ou Espírito Santo.
“Nós temos, permanentemente, patrulhas. Fazemos patrulha naval na Bacia de Campos, Bacia de Espírito Santo, pré-sal, ações de presença, fazemos busca e salvamento a náufragos. Podemos fazer apoio logístico a ilhas afastadas. Enfim, os navios têm uma flexibilidade muito grande e são empregados o ano todo pela Marinha”, completou.