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Siamesa separada da irmã precisa de cirurgia urgente no coração

Débora e Catarina nasceram no dia 22, unidas pelo tórax e abdômen. Elas compartilhavam o mesmo fígado, que foi dividido na cirurgia

Siamesa separada da irmã precisa de cirurgia urgente no coração
Notícias ao Minuto Brasil

15:23 - 27/08/18 por Notícias Ao Minuto

Brasil Goiânia

Uma das gêmeas siamesas que passou pela cirurgia de separação da irmã nasceu com malformação no coração e precisa fazer uma cirurgia com urgência para sobreviver, segundo os médicos. No entanto, não há previsão de quando o procedimento poderá ser realizado, pois a recém-nascida ainda se recupera da operação de se separação.

Débora e Catarina nasceram no dia 22, unidas pelo tórax e abdômen, com 4,785 kg. Elas compartilhavam o mesmo fígado, que foi dividido na cirurgia. No dia seguinte ao nascimento, as bebês tiveram de ser submetidas à operação de urgência no Hospital Materno Infantil. Desde então, elas estão em estado gravíssimo, mas estável, respiram com a ajuda de aparelho e são alimentadas pela veia. A mãe recebeu alta e passa bem.

Como explica o 'G1', Débora nasceu com malformação no coração, que ocasionou a transposição das grandes artérias, quando a aorta, responsável por levar o sangue oxigenado, está ligada ao ventrículo direito, que recebe o sangue venoso. Além disso, existe uma conexão entre as câmaras do coração, que faz com que o sangue oxigenado se misture com o venoso.

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O médico disse ao site que o procedimento é complexo e tem mortalidade entre 5% e 30%. Em bebês saudáveis, é indicado que seja feito até os dois meses de idade. “No caso dela, ainda não é possível saber quando vai ser possível fazer a operação, porque a cirurgia de separação é muito grande, ela ainda está se recuperando”, explicou o cirurgião cardiovascular Wilson Silveira, que acompanha as gêmeas desde a separação.

O problema que Débora tem no coração dificulta a sua recuperação, pois o corpo não recebe oxigenação adequada. A equipe médica está acompanhando o caso para verificar o melhor tratamento enquanto ela não pode fazer a cirurgia para corrigir a malformação.

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