Viadutos de São Paulo têm buracos, lixo, gradis quebrados e pichações
Manutenção das estruturas é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo
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Brasil mal conservado
Gradis danificados, lixo e vias esburacadas foram alguns dos problemas encontrados em viadutos da capital paulista pela reportagem, que, na última terça-feira (27), visitou oito estruturas em todas as regiões da cidade.
A manutenção das pontes é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB).
No último dia 15 de novembro, parte de um viaduto da marginal Pinheiros, na zona oeste da capital, cedeu cerca de dois metros. Um trecho da via expressa da marginal continua interditado.
No viaduto Júlio de Mesquita Filho, na Bela Vista, na região central de São Paulo, a reportagem encontrou gradis enferrujados, amassados e quebrados. O local tem buracos na calçada e no asfalto.
Há moradores em situação de rua, assim como no Antonio Nakashima, no Parque Dom Pedro, também na região central.
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Acúmulo de lixo é um dos problemas do viaduto da China, Jardim Helena, em São Miguel, na zona leste. Por toda a extensão em ambos os sentidos, a parede está com a pintura danificada e pichada.
Há lixo na passagem de pedestre e no asfalto, que apresenta ondulações em alguns trechos. A grade está descascada e enferrujada.
Na Vila Ré, também na zona leste, o viaduto Itinguçu está danificado e pichado. Falta grade de proteção em quase toda a extensão. Há problemas de calçada e muros danificados em alguns trechos. Sob o viaduto há lixo e entulho e no asfalto existem buracos.
No Curuçá, Vila Maria, na zona norte da capital paulista, existe lixo, e moradores em situação de rua. A estrutura está danificada no teto e nas laterais. A ciclovia não tem proteção.
OUTRO LADO
A Prefeitura de São Paulo disse que faz a limpeza e zeladoria nos viadutos citados pela reportagem periodicamente. Os viadutos são alvos de vandalismo, descarte de lixo incorreto e pichação.
Sobre os usuários de drogas, disse que os agentes comunitários de saúde realizam ações de acolhimento e os orientadores socioeducativos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social abordam a população em situação de rua para oferecer acolhimento nos equipamentos da rede.
Segundo a prefeitura, na ciclovia do viaduto Curuçá há delimitadores de espaços. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o decreto sobre a utilização das ciclovias não menciona permissão para carroceiros.
Com relação à calçada do viaduto Elias Nagib Breim, disse que o problema será solucionado até o fim do ano. Afirmou ainda que uma equipe limpará o viaduto República da Armênia, que também terá os entulhos removidos. Com informações da Folhapress.