Prefeito de Abadiânia teme desemprego após caso João de Deus
José Aparecido Alves Diniz (PSD) informou que a casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho na cidade
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasil Receio
O prefeito de Abadiânia (GO), José Aparecido Alves Diniz (PSD), teme desemprego com a queda do movimento de turistas na região após denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus.
Em entrevista à Rádio Eldorado, Diniz informou que a casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho em Abadiânia. "Nós vamos ter que trabalhar muito para superar esta questão do emprego. Se João de Deus tivesse tido algum problema de saúde, a casa continuaria trabalhando, mas dessa forma acho que não mais", disse.
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Para minimizar a questão do desemprego na região, Diniz informou que terá em breve uma conversa com os governadores eleitos do Distrito Federal Ibaneis Rocha, do MDB, e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) para levar indústrias para a região.
"Nós somos cortados pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estamos a 100 km das duas capitais. Nossa ideia era aproveitar esta questão da proximidade da BR e levar indústrias para a região. A gente tem um potencial muito grande para instalar empresas e gerar emprego para a população de Abadiânia", explicou Diniz.
De acordo com o prefeito, a maioria das pousadas cadastradas junto ao centro Dom Inácio de Loyola é informal e não gera renda ao município.
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