Academia militar quebra paradigma e põe mulheres em formação de combate
A solenidade marcou uma quebra de paradigma na escola responsável pela preparação de todos os oficiais do Exército brasileiro
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Brasil Exército
A Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) deu início nesta terça-feira (5) à formação de combate da primeira turma de cadetes com presença de mulheres.
A solenidade de início dos cursos específicos das sete armas do Exército (Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Intendência, Comunicações e Material Bélico) marcou uma quebra de paradigma na escola responsável pela preparação de todos os oficiais do Exército brasileiro: em aproximadamente 40 anos, uma dessas mulheres poderá ser a primeira general de quatro estrelas do Brasil.
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O comandante da Academia, general Gustavo Henrique Dutra, classificou a data como "histórica" em discurso de saudação às novas turmas.
O Exército já tem presença feminina na organização desde os anos 1990, mas restrita a áreas de apoio. Profissionais de áreas administrativas só podem chegar à patente de coronel; oficiais médicas tem como horizonte máximo general de três estrelas. As oficiais dedicadas ao combate poderão chegar ao topo da carreira, em quatro décadas.
A Aman recebeu no ano passado a primeira turma com 10% de mulheres do total de 450 cadetes.
No próximo sábado (9), começa o primeiro ano da segunda turma com presença feminina.
Depois de um primeiro ano de estudos genéricos, a partir do segundo ano tem início a formação específica das Armas. Por enquanto, mulheres só podem se dedicar a Intendência e Material Bélico. Com informações da Folhapress.