Light diz que restabelecimento de energia no Rio pode demorar
Segundo nota da concessionária, “não há como dar prazo para a finalização de todos os serviços"
© REUTERS / Sergio Moraes (Foto de arquivo)
Brasil Temporal
As equipes da Light, a concessionária de energia elétrica que atende o município do Rio de Janeiro, estão nas ruas e avenidas da cidade trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia em vários pontos que tiveram o abastecimento interrompido em consequência das fortes chuvas que caíram sobre a capital na noite de ontem (6), com ventos de mais de 110 quilômetros por hora.
Segundo nota da concessionária, “não há como dar prazo para a finalização de todos os serviços, pois há situações que dependem de operação conjunta, como em quedas árvores, onde o trabalho é feito com a Comlurb [Companhia Municipal de Limpeza Urbana]”.
A queda de objetos sobre a rede elétrica, principalmente árvores de grande porte, os alagamentos e bolsões d'água também dificultam os reparos feitos pelas equipes, disse a Light.
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Devido às chuvas intensas e ventos muito fortes que atingiram a cidade, a concessionária registrou interrupções de energia principalmente em trechos da zona oeste, na Barra da Tijuca e Recreio, e na zona norte, na Tijuca, no Méier e no Grajaú.
“Os ventos muito fortes de até 110 km provocaram queda de objetos sobre a rede, galhos de árvores e árvores inteiras, dificultando os reparos”, ressalta a concessionária.
A Light aumentou em cerca de 40% o número de pessoas em campo, chegando a mais de 2.000 profissionais preparados para todo tipo de atendimento.
A Defesa Civil do município do Rio de Janeiro recebeu, das 19h de ontem as 6h de hoje, 104 chamadas para vistorias em áreas e residências afetadas ou de alguma forma ameaçadas em consequência das fortes chuvas.
Segundo informações da assessoria de imprensa, a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), os bairros com maior demanda foram a Barra da Tijuca, com um total de 12 chamados; São Conrado (7); Itanhangá (7), Freguesia (5), Rocinha (5) e Vidigal (4).
Entre as principais ocorrências, estão desabamentos de estrutura, ameaças de desabamento, rachaduras e infiltração em imóveis, e deslizamento de encosta. Com informações da Agência Brasil.