Morre maquinista retirado de trem que colidiu nesta quarta, no Rio
Logo após ele ser retirado das ferragens, por volta das 14h30, os bombeiros chegaram a dar início ao procedimento de massagem cardíaca
© Sergio Moraes/Reuters
Brasil Acidente
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - De acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio, o maquinista de um dos trens que colidiu com outro na manhã desta quarta-feira (27), não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital.
O maquinista, que ainda não teve seu nome divulgado, permaneceu acordado e lúcido durante todo o tempo do resgate. O trabalho para tirá-lo das ferragens levou sete horas.
Logo após ele ser retirado das ferragens, por volta das 14h30, os bombeiros chegaram a dar início ao procedimento de massagem cardíaca.
Ele foi levado para o hospital Souza Aguiar, no centro da cidade, mas não resistiu. Para lá também foram levados outros sete feridos no acidente. Um oitavo ferido foi levado ao hospital Salgado Filho. Todos já receberam alta.
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Inicialmente, a SuperVia, empresa responsável pelo sistema ferroviário no local, havia informado que um dos trens estava sem passageiros, mas corrigiu a informação ao confirmar que as duas composições envolvidas no acidente transportavam passageiros.
"Lamentamos profundamente e estamos prestando todo o suporte para resolução o mais rápido possível", escreveu a empresa em uma rede social.
Segundo um comunicado da SuperVia, os trens do ramal Deodoro estão com sua circulação prejudicada, com intervalos irregulares e sem parada na estação Praça da Bandeira. A empresa disse ainda que tem informado a situação do sistema aos passageiros por meio de seus canais de comunicação nas estações.
A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) informou por meio de nota que vai investigar as circunstâncias do acidente.
Além das causas da colisão, também será objeto de análise da agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e os procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens. A concessionária poderá ser multada.
A SuperVia também disse que abriu uma sindicância para apurar as falhas que resultaram na colisão.
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