Oito vítimas do ataque em escola de Suzano permanecem hospitalizadas
Além de cuidados médicos, as autoridades informam que as vítimas e seus familiares precisam de suporte psicológico
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Brasil Massacre
O ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, deixa sequelas aos sobreviventes que vão além dos ferimentos - seja por tiro, arma branca ou mesmo pavor diante da correria. Além de cuidados médicos, as autoridades informam que as vítimas e seus familiares precisam de suporte psicológico para tentar lidar com todo o acontecimento.
Oito vítimas ainda permanecem internadas, informaram nesta sexta-feira, 15, a Secretaria de Estado da Saúde, a prefeitura da cidade e o hospital particular Santa Maria.
De acordo com a prefeitura de Suzano, o estudante Guilherme Ramos do Amaral, de 14 anos, permanece sob cuidados na Santa Casa de Misericórdia do município. O adolescente fraturou a perna esquerda, pois sofreu queda no momento em que fugiu dos atiradores dentro da escola.
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Ele apresenta quadro estável de saúde, após passar por uma cirurgia no joelho esquerdo nesta sexta-feira. O jovem passou por novos exames e deverá receber alta ainda hoje. Ele seguirá para casa com a família e continuará seu tratamento com o setor de ortopedia da Santa Casa de Suzano.
O hospital particular Santa Maria informou que os pacientes José Vitor Ramos, de 18 anos, e Samuel Silva Félix, de 14 anos, permanecem estáveis, apresentando quadro clínico com evolução positiva.
"Ambos se encontram sem febre e vêm ingerindo antibióticos e anti-inflamatórios. Exames feitos no paciente Samuel não indicam necessidade de intervenção cirúrgica no momento para retirada de projétil alojado na perna direita. O paciente José Vitor inspira cuidados psicológicos, pois ainda tem receio de deixar a unidade hospitalar", destacou a nota.
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