'Ele mirou em mim quando foi atirar e a arma falhou', diz sobrevivente
Gabriel estava com dois amigos: um está internado no Hospital das Clínicas e o outro, Claiton, morreu
© Arquivo pessoal
Brasil Massacre
Gabriel Martins Margarida, de 16 anos, sobreviveu ao massacre na Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, na última quarta (13), porque a arma falhou. Oito pessoas foram mortas pelos dois assassinos: Guilherme Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25.
Gabriel, estudante do 2º ano do Ensino Médio, contou à TV Globo neste sábado (16) que estava conversando com os amigos em frente à porta do Centro de Estudos de Línguas, que fica dentro da escola. Foi quando ouviu um barulho e viu que os colegas começaram a correr.
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Com uma máscara de caveira, o assassino mirou no estudante Anderson Carrilho, melhor amigo de Gabriel, e deu três tiros. "Ele estava a mais ou menos um metro de distância de mim", disse à Globo.
Gabriel contou que as balas do revólver acabaram: "Foi aí que o assassino virou de costas para recarregar a arma e virou para nós novamente. Ele mirou em mim, quando foi para atirar, a arma falhou. Foi um momento de desespero sem reação do que fazer."
O colega Anderson Carrilho está na UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo. Já o outro amigo de Gabriel, Claiton Antonio, 17 anos, foi uma das vítimas fatais.