Paralisação no sistema de ônibus em SP deixa terminais lotados
A paralisação foi em razão do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, contra a reforma proposta pela gestão do presidente Jair Bolsonaro
© Reuters / Nacho Doce
Brasil Transporte
LUCIANO CAVENAGUI - SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma dezena de terminais de ônibus ficaram lotados durante a madrugada e a manhã desta sexta-feira (22) na cidade de São Paulo por conta do atraso dos ônibus. Em vez de saírem às 3h30 das garagens, os veículos só foram para as ruas pouco depois das 5h30.
De acordo com o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), a paralisação foi em razão do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, contra a reforma proposta pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O protesto afetou 33 garagens no município. Muitos passageiros foram pegos de surpresa com a falta dos ônibus nos terminais.
A SPTrans (empresa responsável pelo transporte coletivo municipal) informou que a manifestação surpresa prejudicou o deslocamento de 1 milhão de pessoas que utilizam 3.820 ônibus distribuídos em 561 linhas.
Por volta das 5h45, a frota de coletivos já circulava pela capital paulista, mas "ainda com reflexos no atendimento ao usuário."
A empresa responsável pelo sistema de ônibus informou que vai multar as operadoras que descumprirem as primeiras partidas programadas.
"A equipe de fiscalização da SPTrans orienta os passageiros nos terminais e permanece monitorando a operação das linhas a fim de auxiliar a população", segundo trecho de nota.
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