O sábado (29) foi repleto de protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As manifestações que aconteceram em cidades do Brasil e do exterior foram organizadas por entidades estudantil, ativistas e partidos políticos contrários a diversas medidas do Governo Federal, especialmente àquelas relacionadas as ações de combate a Covid-19, o que inclui a morosidade no ritmo da vacinação no país.

Entre anônimos que, apesar da pandemia, resolveram protestar, estavam também celebridades entre as quais Mônica Martelli, que foi ao ato em São Paulo, na companhia da mãe dela, Marilena Garcia, com um cartaz que dizia: "Paulo Gustavo. 500 mil brasileiros mortos. Genocídio". O ator morreu dia 4 de maio, vítima da Covid.

Em longo desabafo no Instagram, a atriz salientou que sua atitude foi motivada pelo que chamou de "política genocida". Ela salientou que foi criada para lutar pelo que acredita. "Risco por risco, estou aqui, lutando, por nós!", pontuou.

"Não dá mais, gente. NÃO DÁ. Pode comentar aí que estou sendo incoerente com meu discurso ao criticar o presidente por aglomerar. Não estou, sabe porque? Não estamos promovendo uma festa, uma campanha política como ele tem feito, estamos buscando salvar vidas e isso só será possível quando esse senhor entender o seu papel e TRABALHAR pelas pessoas, pelo país que o elegeu e não apenas por interesses pessoais", disse, taxativa.

Samantha Schmutz também foi às ruas protestar com um cartaz homenageando o amigo Paulo Gustavo e as demais vítimas da pandemia. "Por Paulo Gustavo e por todas as 459 mil vítimas", dizia a placa. Ela, que assim como Martelli, estava na avenida Paulista, em São Paulo, postou um vídeo no qual mostrou detalhes do ato.

Maria Ribeiro também se juntou aos protestos na capital paulista com cartazes em homenagem a Paulo Gustavo e fazendo alusão à vacina: "acabou chorare. Vem, vacina, sua linda". Luisa Arraes, Caio Blat, Paulo Betti, Renata Sorrah, Gregório Duvivier e outros famosos também compareceram às manifestações.