Adele diz que ter se reconciliado com o pai pouco antes da morte dele
Evans abandonou a filha aos 3 anos. Até o início da adolescência dela, ele ainda se fazia presente em férias escolares. Mas depois disso, desapareceu por muitos anos
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Fama ADELE-CANTORA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, exibida na noite deste domingo (14) nos Estados Unidos, Adele, 33, falou sobre as dificuldades de relacionamento com o pai e como ela se reconciliou com ele pouco antes de sua morte.
No especial de duas horas, a cantora também afirmou que a parte mais difícil de sua separação de Simon Konecki foi explicar a decisão para Angelo, 9, único filho do casal.
Adele contou que encontrou com o pai, Mark Evans, pouco antes de ele morrer em maio deste ano, aos 57 anos, de câncer no intestino. Ela disse ter entendido que foi o alcoolismo que o afastou da família.
Evans abandonou a filha aos 3 anos. Até o início da adolescência dela, ele ainda se fazia presente em férias escolares. Mas depois disso, desapareceu por muitos anos.
"A absoluta falta de presença e interesse do meu pai ... Mas eu finalmente entendi que era o álcool ... Foi o álcool que tirou meu pai de mim" disse ela, chorando, segundo o Daily Mail. "Assim que compreendi isso constatei que tinha muito trabalho a fazer comigo, parei de beber e passei a malhar muito".
Em 2012, a cantora se irritou com uma entrevista em que Evans deu em que afirmava ter sido um "pai podre" e sugeria que os problemas de relacionamento de Adele seriam culpa dele.
Na conversa com Oprah, a cantora disse que conseguiu fazer as pazes com o pai quando ele foi capaz de entender o quanto a machucou após ouvir as canções da filha. "Ele então finalmente compreendeu meus traumas de infância por meio das minhas músicas", relatou.
Adele também falou sobre a separação de Simon Konecki e como se sentiu envergonhada pelo casamento não ter dado certo, assim como o dos seus pais. "Nada foi tão assustador quanto o que passei nos últimos dois anos a portas fechadas", afirmou. Ela completou que o divórcio era inevitável.
A parte mais difícil foi contar para o filho Angelo, na época com 6 anos. "[...]tentar explicar a uma criança que eu o amo [Konecki], mas simplesmente não estou mais apaixonada por ele". Ela acrescentou que o ex-marido segue sendo presente e é parte fundamental da vida dela e do filho.