Deborah Secco desfila na Sapucaí e diz que filha será sua herdeira no samba
Com um roupão curto, que escondia a fantasia cheia de brilhantes, ela passou por detrás da passarela do samba para chegar até a concentração do Salgueiro.
© AgNews/Dilson Silva
Fama Carnaval
VITOR MORENO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Deborah Secco, 42, deu uma fugida do Camarote Allegria, de onde é rainha, para atravessar a Sapucaí nesta sexta-feira de Carnaval. Com um roupão curto, que escondia a fantasia cheia de brilhantes, ela passou por detrás da passarela do samba para chegar até a concentração do Salgueiro.
Mesmo tentando ser discreta, era reconhecida a cada cinco passos. "Musa, maravilhosa!", gritaram algumas fãs empolgadas. A atriz respondia com sorrisos.
Ao chegar na frente da arquibancada, mais solta, ela acenava para quem gritava seu nome. Enquanto esperava para desfilar, fazia a alegria de quem pedia selfies.
"Tentei muito vir com a escola, mas não consegui me organizar, não consegui ir aos ensaios", disse sobre a participação à frente da escola. "Então, vou desfilar junto. Na frente, mas não na escola."
"O que importa é que eu não podia deixar passar um desfile depois de dois anos longe da Sapucaí", afirma. "Eu estava louca, sou muito apaixonada por Carnaval."
Ela diz que está lavando a alma nesta retomada da festa. "É emocionante, o coração pulsando, né?, diz. "São setecentos e tantos dias longe daqui. Sentir essa emoção de novo não tem preço."
E já está preparando uma herdeira no samba. "Ela adora Carnaval", garante a mãe coruja da pequena Maria Flor, 6. "Hoje ela viu eu me arrumar e disse que queria vir. Eu disse que ainda não dava, mas que já já chegava a hora dela."
Sobre o look da noite, ela disse que a ideia era homenagear o Salgueiro. "Foi tudo na correria, mas o importante é a gente se divertir."
Secco também comentou a recente polêmica que envolveu seu nome nas redes sociais. A atriz havia dito que não malhava há alguns anos, mas diversos internautas republicaram imagens dela na academia.
"É que malhar para mim é malhar com consistência", explica. "Aquelas fotos foram quando eu tive Covid, eu tive pneumonia, 60% do pulmão comprometido, para me recuperar tive que fazer alguns exercícios de reabilitação."
"Mas foram uns 15 dias, talvez um mês", ri. "Malhar, para mim, é consistência, ir para a academia um ano. Isso realmente eu não faço. Eu tento voltar. Com fé eu volto!"