Fernando Zor revela vício em medicamento para dormir
O cantor afirmou que chegava a tomar 15 comprimidos por dia e que acabou tendo diversos prejuízos em sua vida por causa da dependência.
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Fama FERNANDO-ZOR
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Fernando Zor, 38, da dupla Fernando e Sorocaba, revelou neste sábado (15) que precisou lidar com o vício em um remédio para dormir. O cantor afirmou que chegava a tomar 15 comprimidos por dia e que acabou tendo diversos prejuízos em sua vida por causa da dependência.
"Foi a pior experiência da minha vida", afirmou ele durante o quadro Bem Estar, dentro É de Casa (Globo) deste sábado (15). "Já faz um bom tempo que eu faço o uso do Zolpidem para dormir. Teve uma época que eu entrei numa depressão, muitas angústias... E eu acabava tomando o Zolpidem para amenizar."
Ele admitiu que excedeu a dose recomendada por seu médico. "[Tomava] talvez uns 15 comprimidos por dia. Durante o dia, às vezes eu estava muito angustiado e tomava o remédio para relaxar. Isso foi me viciando, eu fiquei cada dia mais dependendo do remédio", afirmou.
Os efeitos de tomar o medicamento de forma errada começaram a aparecer com o tempo. "De uns dois anos para cá, eu comecei a usar com mais frequência. Eu sei que era para tomar para dormir, mas às vezes eu terminava o show angustiado, que eu não sabia o que era, e eu acabava tomando para relaxar", contou. "Só que chega uma hora que parece que ele não faz mais efeito."
Além disso, ele não se deitava logo depois de tomar a medicação, como recomendado na bula. "Se você não apagar a luz, ele dá um efeito alucinógeno. Se ficar no celular então... Aí que o sono vai embora. Você fica com vontade de falar com todo mundo, você promete as coisas", disse. "Realmente ele te tira, deixa você com a sensação de que tudo tá resolvido."
O namorado de Maiara, dupla de Maraisa, contou que acabou fazendo coisas que não deveria enquanto estava sob o efeito do remédio. "Eu tive um prejuízo muito grande, eu fiz muita 'caca' usando Zolpidem", afirmou. "Eu já peguei o carro e saí, já viajei sem ter que viajar. Pegava o telefone e ligava para todo mundo. Ligava para gente que não precisava. Se você tá 'gatilhado' com alguma coisa, você acaba fazendo besteira usando Zolpidem."
Isso acabou afetando também sua vida profissional. "Músicas que eu sou acostumado a cantar desde criança, dava um apagão, de esquecer a letra", disse. Ele contou ainda que a crise de ansiedade após misturar remédio com bebidas alcoólicas e que o levou a uma internação hospitalar, também teve a ver com isso.
O músico afirmou que, depois do susto, parou de usar a medicação. "Estou muito bem. Desde o final dessa viagem, eu não coloquei ele na boca. Os que eu tinha em casa, eu joguei fora. Ele é tão viciante que, se você ver na frente, você quer usar. Foi a pior experiência da minha vida."