Com Bolsonaro investigado, Regina Duarte baixa o tom nas redes e faz arte com cascas de árvore
Regina Duarte deu um tempo nas postagens em que se posiciona politicamente para mostrar seu talento para o artesanato, a fofura de seus gatinhos e imagens antigas da família.
©
Getty Images
Fama REGINA-DUARTE
CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Defensora empedernida do agora investigado ex-presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte deu um tempo nas postagens em que se posiciona politicamente para mostrar seu talento para o artesanato, a fofura de seus gatinhos e imagens antigas da família.
"Boa Tarde seguidores queridos! Passei a noite de ontem brincando de desenhar com lascas de casca de árvore", anunciou ela na legenda da foto de sua arte manual. Um dia depois, surgem em seu feed do Instagram imagens das gatas Nina e Branquinha se acariciando numa cadeira. "A primogênita do quarteto tem redobrado seus carinhos", narra a ex-secretária especial da
Cultura de Bolsonaro.
Seus seguidores perceberam a mudança no perfil das postagens e alguns deles cobraram uma atitude de Regina, outrora uma brava combatente nas trincheiras do bolsonarismo. "Regina do céu, vão prender o mito!!! Você tá acompanhando a CPI? Vamos fazer uma vigília na porta do presídio? Pelo amor de Deus, temos de ajudá-lo!", escrever o usuário carloshf35.
A foto mais recente em seu Instagram foi postada nesta sexta-feira (18), dia em que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Bolsonaro e de sua mulher, Michelle. O assunto não mereceu comentários de Regina, que festejou o aniversário da neta Manuela, 17, publicando fotos da adolescente quando ainda era bebê.
A última mensagem com teor político de Regina foi postada no dia 11 de agosto, quando criticou as viagens de Lula ao exterior. "A gente precisando tanto de uma boa continuidade depois do show de administração que o Bolsonaro deu aos brasileiros em seu mandato... O petista foi à França, Roma e ao Vaticano desde que assumiu, passou 33 dias visitando 12 países", escreveu.