Terapia sempre ajudou muito na minha vida, diz Gisele Bündchen
Quando esteve no Rio de Janeiro, no início de abril, Gisele participou de um de um bate-papo com Angélica, Taís Araujo e Silvia Braz em um hotel da cidade, no qual falou sobre os maus hábitos alimentares da juventude, ansiedade, e dos benefícios da meditação, entre outros assuntos ligados à saúde e ao bem estar.
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CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Há tempos não se vê uma Gisele Bündchen tão aberta a entrevistas. Faz parte da estratégia de divulgação de seu livro, 'Nutrir: Receitas Simples para o Corpo e a Alma', e vem dando certo: na semana passada, ele alcançou a segunda colocação na lista dos mais vendidos do New York Times.
Quando esteve no Rio de Janeiro, no início de abril, Gisele participou de um de um bate-papo com Angélica, Taís Araujo e Silvia Braz em um hotel da cidade, no qual falou sobre os maus hábitos alimentares da juventude, ansiedade, e dos benefícios da meditação, entre outros assuntos ligados à saúde e ao bem estar.
Depois, foi levada para um cantinho onde deu entrevista para Angélica e para ela falou, emocionada, sobre a perda recente da mãe, entre outros tópicos mais pessoais. Semanas antes, confirmou, via New York Times, que está, namorando, sim, senhor. Nesta nova fase, Gisele parecia mais aberta a conversar sobre assuntos que fujam da seara estritamente profissional -sem fofocas ou exageros, que fique claro.
Como não falou com a imprensa naquele dia no Rio, o combinado com equipe que a assessorava é que a modelo responderia "umas três perguntinhas" via e-mail, desde que fossem ligadas à saúde, alimentação e ao bem estar.
O F5 enviou quatro questões: a primeira, sobre terapia e psicanálise; a segunda, sobre sustentabilidade; a terceira abordava comidinhas; e a última, sobre duas pautas relevantes –e que não deixavam de atender aos pré-requisitos para que fossem respondidas: a legalização do aborto e da maconha. Veja abaixo as perguntas e respostas na íntegra, sem edição.
A sua fase atual, mais voltada para a família e para o bem estar, inclui também algum tipo de terapia? Você já fez ou faz análise? Gosta? Qual a importância das sessões para você?
Acho que a terapia é algo positivo. É um momento de reflexão, de poder se abrir, expor suas fragilidades, insegurança e tentar enxergar a situação por diferentes pontos de vista. Já fiz terapia em alguns momentos da minha vida e ela sempre me ajudou muito. Hoje também busco aconselhamento, principalmente para aprender como melhor lidar com essa nova fase das crianças.
Você foi uma das primeiras modelos a fazer ações em prol da sustentabilidade e do meio ambiente. Em relação à energia limpa, há alguma ação sua neste sentido, seja em sua vida cotidiana ou como uma bandeira a ser levantada?
Eu sempre me senti muito conectada com natureza. Sempre vi a natureza como nosso templo, pois sem ela não estaríamos aqui. Ao longo dos anos, aprendi que nada é tão simples quanto parece. Tudo sempre tem dois ou mais lados. O caminho para a sustentabilidade exige muitas mudanças, algumas renúncias, proatividade... Hoje, junto com a UNEP, trabalho para amplificar a mensagem de regeneração, também do não desperdício de alimento e de combate à poluição plástica.
São tantas as áreas que precisam de atenção. Mas não dá para desanimar, a gente tem que entender que precisamos da natureza para sobreviver, e não ela de nós. Acho que todos nós deveríamos nos interessar mais e buscar aprender sobre as coisas que tem um impacto coletivo no nosso mundo, como por exemplo, a saúde do nosso solo, de onde vem nosso alimento. O documentário que ajudei produzir, Solo Fértil, ajuda a entender um pouco sobre isso, vale a pena assistir.
Das comidas e ingredientes típicos do Brasil, de qual sente mais falta? Apesar de ter mudado radicalmente a sua dieta, às vezes cai em tentação? (Lembro que em seus camarins nos desfiles sempre tinha pelo menos um saquinho de pipocas açucaradas, daquelas que vêm num saco cor de rosa.)
Açaí, pão de queijo, feijoada, tem tantas comidas maravilhosas no nosso país... O mamão daqui não tem igual... Aquelas pipoquinhas eram uma delícia também, mas já não peço para tê-las no camarim, pois hoje sei do mal que o açúcar faz para a saúde. Uma vez que você tem a informação pode fazer escolhas mais conscientes. Claro que eu também dou minhas escorregadinhas de vez em quando, principalmente quando venho para o Brasil ou na casa das minhas irmãs no sul. Tem muitas coisas gostosas que adorava comer quando criança, então, eu abro exceções.
Dois assuntos em pauta no mundo todo (e tambem no Brasil) sobre os quais queria saber sua opinião: Qual a sua posição sobre a legalização do aborto e da maconha?
A pergunta foi cortada quando as outras foram enviadas de volta, com as respectivas respostas.
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