Amigo diz que pressão para reaparecer magra em 'Star Wars' causou a morte de Carrie Fisher
Carrie Fisher morreu em dezembro de 2016. Ela teve um infarto durante um voo entre Londres e Los Angeles, mas chegou a ser socorrida e levada para um hospital
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Fama CARRIE-FISHER
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Quase oito anos depois da morte de Carrie Fisher (1956-2016), um amigo da atriz resolveu desabafar sobre a perda parceira. Para músico James Blunt, a intérprete da Princesa/General Leia Organa na franquia "Star Wars" morreu após ser pressionada por reaparecer mais magra nos últimos filmes da saga criada pelo cineasta George Lucas.
Blunt participou de de um evento literário no País de Gales para divulgar seu livro de memórias, 'Loosely Based On A Made-Up Story' ('Livremente Baseado em uma História Inventada', em tradução livre), lançado no fim de 2023, e falou sobre a morte de Carrie.
"Um dia antes de ela morrer, quando ela voltou para minha casa, sabia que ela estava maltratando seu corpo porque tinha acabado de conseguir o emprego novamente para ser a Princesa Leia nos novos filmes de 'Star Wars'. Ela estava realmente em animada e otimista, mas eles colocaram muita pressão para ela emagrecer, que é o que eles fazem, então ela falou sobre as dificuldades que as mulheres têm na indústria, como os homens podem envelhecer e as mulheres não", comentou.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, o cantor escreveu na obra sobre sua relação com Fisher. Blunt então concluiu : "Ela teve que colocar muita pressão sobre si mesma e começou a usar drogas novamente. Então, quando ela entrou no avião, ela praticamente se matou. Disseram que foi uma insuficiência cardíaca, mas ela tomou remédios suficientes para dar uma grande festa", disse. Os dois eram amigos desde 2000.
Carrie Fisher morreu em dezembro de 2016. Ela teve um infarto durante um voo entre Londres e Los Angeles, mas chegou a ser socorrida e levada para um hospital. No entanto, ela não resistiu a um segundo infarto e morreu quatro dias depois, em 27 de dezembro. A autópsia feita em seu corpo constatou a presença de cocaína, metanfetamina, ecstasy, álcool e opiáceos.
A atriz deu vida à Princesa Leia Organa nos três primeiros "Star Wars: Uma Nova Esperança" (1977), "O Império Contra-Ataca" (1980) e "O Retorno do Jedi" (1983). Aí ela voltou à personagem, como General Leia Organa, em "O Despertar da Força" (2015). Ela havia encerrado suas filmagens em "Os Últimos Jedi" (2017) e deixou cenas inéditas usadas em "A Ascensão Skywalker" (2019).
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