Sharon Stone defende Kevin Spacey e diz que ator deve poder voltar ao trabalho
Kevin Spacey foi inocentado de acusações de assédio sexual
©
Getty Images
Fama Hollywood
SÃO PAULO, SP 9FOLHAPRESS) - Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, Sharon Stone defendeu o ator Kevin Spacey, que foi inocentado de acusações de assédio sexual no ano passado mas que enfrenta uma nova.
Na conversa, a atriz recuperou algumas de suas falas de outra entrevista, esta ao jornal britânico The Telegraph. "Mal posso esperar para ver Kevin de volta ao trabalho. Ele é um gênio. Ele é tão elegante e divertido, generoso até demais e sabe mais sobre nossa arte do que a maioria de nós jamais saberá", disse a atriz de 66 anos do diário.
Para o The Hollywood Reporter, a atriz afirmou que as pessoas estão bravas com ela por falar em defesa de Spacey. "Eu disse que depois de [Kevin Spacey] estar em terapia por sete anos, não ter permissão para trabalhar, perder sua casa, perder tudo, a ele deveria ser permitido voltar [a trabalhar]."
"Ele entrou em contato com todos que ofendeu e disse que está arrependido. Kevin agarrou as pessoas pelos genitais. Muitas pessoas."
No entanto, a atriz de "Instinto Selvagem" observou que não houve acusações de estupro ou de encontros sexuais forçados contra Spacey. "Há tanto ódio por Kevin porque em seu caso foi homem com homem. É por isso que a ele não é permitido voltar. Porque ele ofendeu homens."
Sharon ainda disse: "Mas posso te dizer quantos homens já agarraram meus genitais em minha vida? Muito mais do que Kevin Spacey agarrou genitais de homens. E nenhum deles jamais se desculpou comigo."
Spacey foi inocentado no ano passado das nove acusações de assédio sexual contra ele. Vencedor do Oscar por "Beleza Americana" e "Os Suspeitos" e conhecido ainda pela série "House of Cards", Spacey era acusado por quatro homens, que afirmavam ter sido assediados ou estuprados pelo ator entre 2001 e 2013.
Agora, Spacey enfrentará um novo julgamento no Reino Unido após a denúncia de um homem que o acusa de abuso sexual. O homem, a quem o tribunal concedeu o anonimato, diz que o crime ocorreu em agosto de 2008. A data do julgamento ainda não foi confirmada, mas deve acontecer no ano que vem.