Acervo da Cinemateca Brasileira está disponível online
Estão disponíveis reportagens e telenovelas da extinta TV Tupi e longas-metragens
© Cinemateca Brasileira
Cultura Vai um filminho?
A Cinemateca Brasileira realiza um importante trabalho de difusão de seu acervo, por meio do Banco de Conteúdos Culturais (BCC). Estão disponíveis no site, por exemplo, reportagens e telenovelas da extinta TV Tupi, longas-metragens produzidos pelos estúdios Atlântida e Vera Cruz, filmes mudos, cartazes de filmes brasileiros e estrangeiros, entrevistas, fotografias e outras preciosidades do audiovisual nacional.
De acordo com a coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira, Gabriela Sousa de Queiroz, em 2016, o BCC teve 781.319 visualizações de páginas e foi acessado por 50.214 usuários. Além disso, o banco teve uma relevante quantidade de acessos internacionais, mais de oito mil, em sua maioria dos Estados Unidos, Portugal, França e Alemanha. Segundo Gabriela, a importância do BCC reside no seu potencial para difusão em larga escala de coleções audiovisuais preservadas pela Cinemateca Brasileira.
Os conteúdos são disponibilizados a partir de um trabalho de pesquisa, catalogação, processamento técnico das matrizes audiovisuais e sua digitalização. Dessa forma, o público tem acesso a um conteúdo contextualizado (ficha técnica, sinopse, assuntos etc.). "Trata-se de uma tentativa de ampliar o acesso a conteúdos culturais de grande relevância para a pesquisa no campo, mas também para um público mais amplo interessado no audiovisual brasileiro.
O projeto dialoga ainda com o Plano Nacional de Cultura que, na sua meta 40, prevê indicadores relativos à disponibilização de conteúdos digitais da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual, unidades da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura", explica a coordenadora.
Novidades
Os usuários do Banco de Conteúdos Culturais contarão em breve com novidades. No primeiro trimestre de 2017, deverão ser publicados novos conteúdos a partir dos trabalhos de digitalização de coleções da Cinemateca Brasileira (cartazes, fotografias etc.) realizados em 2016. Destaque para a futura publicação de materiais de arquivo sobre o fundador da Cinemateca Brasileira, Paulo Emílio Sales Gomes (1916-1977), professor, crítico, conservador audiovisual e militante político.
Gabriela adianta ainda que, também no primeiro trimestre desse ano, o site ganhará um novo layout. "O objetivo principal da mudança é facilitar a utilização do site, tanto pelos usuários que acessam o banco para uma busca específica, quanto para as pessoas interessadas nos temas de forma mais ampla e que poderão agora explorar o acervo de forma mais visual e intuitiva, melhorando a experiência", afirma.
"Uma nova estrutura para a página inicial foi criada, com ênfase nos materiais multimídia, projetos especiais e busca simplificada e unificada. Para manter um padrão de identidade entre as plataformas de comunicação on-line da instituição, o BCC foi redesenhado de acordo com as diretrizes visuais do novo site da Cinemateca, publicado em outubro de 2016", explica. Com informações do MinC.
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