Michael Moore cria 'calendário da resistência' de atos anti-Trump
Qualquer pessoa pode acessar a plataforma criada pelo cineasta e atualizá-la
© Mike Segar / Reuters
Cultura Cineasta
Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, completar um mês no cargo, data que foi marcada por protestos em diversas cidades do país, o documentarista e escritor norte-americano Michael Moore, um dos maiores críticos do mandatário, lançou o chamado "calendário da resistência", que tem como objetivo marcar todos os atos contrários ao republicano nos EUA.
A iniciativa foi anunciada pelo cineasta em seu Facebook na última segunda-feira (20) para que qualquer pessoa possa "encontrar todos os próximos atos, manifestações, marchas, protestos sentados, assembleias anti-Trump e pró-democracia em todos os 50 estados" 24 horas por dia e sete dias por semana, segundo Moore, que afirmou que qualquer pessoa pode mexer, ampliar, consultar e atualizar o calendário.
De acordo com o documentarista, o site, que ainda está sendo construído e melhorado, reunirá atos não apenas contra o presidente norte-americano, mas também contra o Congresso republicano e contra alguns políticos democratas covardes.
Moore também tranquilizou os usuários da rede social afirmando que a plataforma, que já ganhou uma própria página do Facebook, "é completamente de graça", não teve um "grande fundador por detrás dela" e não terá "nenhuma propaganda, nem comercialização".
No "calendário da resistência" já foi maçado, por exemplo, algumas manifestações que aconteceram em decorrência do Dia do Presidente, data que acontece no dia 20 de fevereiro e que comemora o primeiro mês dos mandatários norte-americanos no poder. Neste ano, como o chefe de Estado é Trump, várias cidades se reuniram e criaram atos do "Not My Presidente Day" ("Dia do Meu Não-Presidente").
Não é a primeira vez que Moore usa sua influência para manifestar sua infelicidade contra Trump. No próprio dia da posse de Trump, em 20 de janeiro, por exemplo, o cineasta convocou um protesto na frente da famosa Trump Tower, em Nova York. (ANSA)