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Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 já tem tema e data

Evento acontecerá de 26 de maio a 25 de novembro

Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 já tem tema e data
Notícias ao Minuto Brasil

15:50 - 07/06/17 por ANSA

Cultura Notícias

Foi anunciado nesta quarta-feira, dia 7, o tema da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, que acontecerá entre os dias 26 de maio e 25 de novembro do ano que vem e que será apresentada para a imprensa em primeira mão nos dias 24 e 25 de maio nos famosos Giardini, no Arsenale e em outros lugares da cidade italiana.

A 60ª edição da bienal, trabalho da curadoria das irlandesas Yvonne Farrell e Shelley McNamara, vencedoras do Leão de Prata de 2012, se chamará "Freespace" ("Espaço Livre", em tradução literal).

Durante a coletiva de imprensa desta quarta, as artistas afirmaram que a mostra terá "uma presença espacial e física em uma escala e com características tais que terão um forte impacto no visitante" para comunicar "a complexa natureza espacial da arquitetura".

A bienal se focalizará na "capacidade da arquitetura de oferecer espaços livres e suplementares a quem faz uso deles" e, por isso, o "freespace" representará "a generosidade de espírito e o sentido de humanidade que a arquitetura coloca no centro da própria agenda". Para explicar o "freespace", as curadoras usaram como exemplo o trabalho feito pela arquiteta de origens italianas Lina Bo Bardi no Museu de Arte de São Paulo, o Masp, na qual a projetista decidiu "tirar" a construção do chão "não por orgulho estético, mas para criar uma vista que permitisse que qualquer um visse a cidade do alto".

Na coletiva também foi divulgado um manifesto teórico sobre o tema da mostra no qual as curadoras falam da "oportunidade de enfatizar os dons gratuitos da natureza, como o da luz - a luz do sol, da lua -, o do ar, a da força da gravidade, e dos materiais - os recursos naturais e artificiais" e do fato de que a bienal "pode ser um espaço de oportunidade, um espaço democrático, não 'programático' e livre para usos ainda não definidos".

"Entre as pessoas e os edifícios há uma troca, mesmo que não seja intencional ou programada, por isso, muito tempo depois da saída de cena do arquiteto, os edifícios em si encontram novas modalidades de compartilhamento, envolvendo as pessoas ao longo do tempo", também explicaram Farrell e McNamara. (ANSA)

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