O IMS Rio apresenta no próximo sábado a cópia restaurada em DCP de Gritos e sussurros, de Ingmar Bergman, vencedor do Oscar de Melhor Fotografia, em 1974. Numa casa de campo, Agnes, à beira da morte, recebe os cuidados de suas duas irmãs e de uma dedicada empregada da família. Nesse ambiente claustrofóbico, a obra acompanha as imaginações, lembranças e frustrações das quatro mulheres. O filme estreia em julho, mês em que o diretor sueco completaria 99 anos.

Na vertical, de Alain Guiraudie

Parte da seleção oficial do Festival de Cannes de 2016, o filme conta a história de Léo, que, durante uma caminhada no sul da França, conhece Marie, uma pastora de ovelhas. Nove meses depois, nasce o filho dos dois. Sofrendo de depressão pós-parto e incapaz de confiar em Léo, que constantemente viaja sem aviso, Marie abandona o companheiro e o filho. Léo se vê sozinho, com um bebê para cuidar.

Animal político e Muro, de Tião

A partir de sexta-feira (23), junto às sessões de Animal político, de Tião, o Cinema do IMS Rio exibe, em 35 mm, o premiado curta Muro, do mesmo diretor. Em Animal político, uma vaca tenta se convencer de que é feliz. Numa noite, véspera de natal, ela se confronta com uma sensação forte de vazio, algo estranho, que nunca havia sentido. A crise é o ponto de partida para uma jornada por iluminação, em que ela busca seu verdadeiro eu. Por Muro, o diretor recebeu o prêmio Um Novo Olhar, da Quinzena dos Realizadores, em 2008.

Tudo é irrelevante. Helio Jaguaribe, de Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan

Nascido no Rio de Janeiro em 1923, Helio Jaguaribe é um cientista político brasileiro pertencente a uma geração de intelectuais dedicados a repensar o Brasil desde meados dos anos 1950. Ele é um dos expoentes do nacional-desenvolvimentismo, que formulou teorias para um capitalismo apoiado na participação da burguesia nacional e na integração latino-americana. Após a exibição de sábado (24), o IMS Rio promove uma conversa com os diretores.