O Instituto Moreira Salles do Rio vai exibir, na quinta-feira (07), 'David Lynch - A vida de um artista', de Jon Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holm, em horário especial, às 11h30.

“Em 2006, Lynch estava relutante em sentar-se para entrevistas durante a confecção do documentário Lynch”, contam os diretores, “mas achávamos que ele estava se aproximando de um ponto em que ficaria mais inclinado a refletir sobre a própria vida. O nascimento de sua filha mais nova, em 2012, foi uma virada para nós. Nos 3 anos seguintes, gravamos mais de 20 conversas em áudio com Lynch em sua casa. David Lynch, o contador de histórias, levou-nos por uma viagem através de seus primeiros anos, rememorando eventos e pessoas que deixaram marcas indeléveis nele. Aprendemos sobre a jornada do jovem artista e sobre as disputas internas que até hoje ainda o modelam.”

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Lynch coleciona diversos prêmios em sua carreira. Em 1991, ele levou o Globo de Ouro de melhor série dramática com Twin Peaks, Dez anos antes, conquistou o César de melhor filme estrangeiro por 'O Homem Elefante' e, em 2001, por 'Mulholland Drive'. Em Cannes, levou a Palma de Ouro em 1990 com 'Coração Selvagem' e melhor diretor em 2001 com Mulholland Drive. Já no Festival de Veneza, foi laureado com o Prémio de Honra - Leão de Ouro, em 2006.

Um filme de cinema, de Walter Carvalho

No filme, Walter Carvalho explora o plano cinematográfico que, em suas palavras ,"está para o cinema como a palavra está para a poesia; como o espaço está para a arquitetura; como o volume está para a escultura; como a nota está para a partitura musical. É a unidade mínima. Preciso falar sobre ele porque hoje, neste tempo no qual as tecnologias digitais facilitaram tanto o trabalho e as condições de filmagens, as pessoas constroem planos sem pensar sobre eles. Falta uma reflexão sobre o porquê de um plano."

Lady Macbeth, de William Oldroyd

Na Inglaterra rural do século XIX, Katherine está presa a um casamento arranjado com um homem amargo, que tem o dobro de sua idade, e uma família hostil. Quando ela se apaixona por um empregado de seu marido, a vida da jovem se transforma. Essa não é a Lady Macbeth de Shakespeare. O longa de William Oldroy é inspirado no livro Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk, de Nikolai Leskov. A obra original foi publicada em capítulos em 1865 na revista de Fiódor Dostoiévski, a Epoch. 

Deixa na régua, de Emílio Domingos

O filme investiga o cotidiano de três barbearias: uma em Piabetá, na Baixada Fluminense, e duas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nelas, dezenas de jovens fazem filas debaixo do sol quente para ter um corte milimetricamente desenhado pelos barbeiros Belo, Deivão e Ed, mas também para colocar em dia os assuntos com os amigos.

As informações são do IMS-Rio.