Segundo show de Maroon 5 no Rock in Rio é morno
Repertório foi replicado exatamente igual, exceto pela inclusão do novo single, "What Lovers Do"
© Pilar Olivares/Reuters
Cultura Crítica
O cardápio foi repetido e sequer estava mais saboroso. Maroon 5 subiu ao palco Mundo neste sábado (16) para repetir apenas mais do mesmo que já havia servido na sexta (15), quando substituiu Lady Gaga nesta edição do Rock in Rio.É bem verdade que o páreo estava duro após um show vibrante de Fergie, com direito a participações surpresas de Pabllo Vittar e Sérgio Mendes, mas a banda de Adam Levine nem tentou entregar à mesma altura.
Manteve-se na zona de conforto: de novo abriu o show com hits "Moves like Jagger", "This Love" e "Harder to Breath". O início de "Payphone" foi reproduzido à capella com os integrantes abraçados e os músicos foram novamente apresentados ao som instrumental de "Let's Dance", de David Bowie.
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O repertório foi replicado exatamente igual, exceto pela inclusão do novo single, "What Lovers Do", acompanhado por poucos, e pela troca de "Garota de Ipanema", com a qual a banda havia presenteado os brasileiros no dia anterior, pela baladinha "Lost Stars" em um momento voz e violão.
Apesar do déjà-vu, a segunda apresentação da banda no Rock in Rio ganhou coros mais robustos do público, maior do que o da abertura do festival. Levine também se mostrou mais animado, estendendo seus gritinhos e falsetes. Ao fim do show, o cantor tirou a camiseta estampada com a imagem da maconha sob o símbolo de proibição e os dizeres "War on Drugs", gerando comoção entre os fãs que já conhecem suas tatuagens de cor.
"Nós viajamos o mundo inteiro, mas o Brasil é o nosso lugar favorito, as pessoas do seu país são maravilhosas, a reação com nossas músicas é incrível", retribuiu Levine. "Viremos pra cá pra sempre, mesmo quando estivermos bem velhos". Com informações da Folhapress.