A exposição "Queermuseu – Cartografias da Diferença da Arte Brasileira" deverá ser reaberta, em até 24 horas, até a data em que estava originalmente prevista para ficar em cartaz, 8 de outubro. A recomendação é do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPF/RS), encaminhada em ofício nesta quinta-feira (28), ao Santander Cultural.

A mostra foi cancelada a pedido da administração do banco, há 19 dias, após grupos, como o Movimento Brasil Livre (MBL), classificar algumas obras como "pornográficas" e "imorais". As peças permanecem no local, mas não podem ser apreciadas. O departamento jurídico do Santander Cultural avisou que se manifestará nesta sexta-feira (29).

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O Museu de Arte do Rio (MAR) manifestou, ao curador Gaudêncio Fidelis, a intenção de receber a mostra. Museus de Brasília, São Paulo, Bahia e de Belo Horizonte, assim como uma instituição americana, demonstraram interesse em expor a "Queermuseu". Na recomendação desta quinta-feira (28), o MPF pede que o Santander Cultural realize uma nova mostra similar à que interrompeu, preferencialmente com temática ligada à diversidade de gênero.