A campanha #Time'sUp, que levou atrizes a vestirem preto na cerimônia do Globo de Ouro, neste domingo (7), como forma de apoio a vítimas de assédio sexual em Hollywood, é apenas a ponta do iceberg. O movimento criado por ativistas do feminismo está cada vez mais forte e ganhou coro em 2017. Tanto que o Grupo Editorial Record começa 2018 prometendo relançar o selo feminista que criou em 1990, chamado de Rosas dos Tempos.

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Idealizada por Rose Marie Muraro e Ruth Escobar, a chancela será retomada com a publicação do livro "Feminismo em comum", de Marcia Tiburi (foto), ainda neste mês. Na programação da editora, oito títulos serão lançados neste ano. "O mito da beleza", de Naomi Wolf; "Mamãe&Eu&Mamãe", de Maya Angelou, e "A terra das mulheres", de Charlotte Perkins Gilman, sairão até junho.

Vice-presidente e diretora comercial da Record, Roberta Machado diz que o Rosa dos Tempos atendará a uma demanda de mercado."Começamos a notar o aumento de interesse por livros sobre feminismo, ao mesmo tempo em que as editoras de diferentes selos do Grupo Record passaram a captar projetos nessa linha, correndo para inclui-los na programação de 2018. Daí a ideia de relançar a Rosa dos Tempos: abrigar num mesmo chapéu todos esses livros, unificando melhor a comunicação, os objetivos e ideias para eventos e debates", explicou ao Publishnews.