A cantora Shakira confirmou o adiamento do show que faria em Israel no dia 9 de julho. "As partes estão conversando para combinar uma nova data para o espetáculo", afirmou a produtora musical Arbel, encarregada de organizar o evento. O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) comemorou a decisão.

Segundo a campanha Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural de Israel (PACBI, da sigla em inglês, que faz parte do movimento BDS), artistas, especialmente "os embaixadores da Boa Vontade da ONU", como a Shakira, "têm um dever moral de não ser cúmplices na hora de ocultar as violações de direitos humanos", divulgou a EFE.

A organização pede o boicote de relações culturais, comerciais e esportivas com Israel até que o país se retire dos territórios palestinos.

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Na semana passada, Gilberto Gil também cancelou o show agendado para o dia 4 de julho em Tel Aviv. Segundo ele, o país atravessa "um momento delicado".

Além do cantor brasileiro, outros artistas cancelaram participação em eventos culturais no país recentemente, como a atriz americana Natalie Portman, o cantor Paul McCartney e o dramaturgo português Tiago Rodrigues.

No entanto, apesar dos apelos do Boicote, Enrique Iglesias tocou em Tel Aviv no último domingo (27). Ele disse que "segue política como qualquer outra pessoa, mas não significa que não possa cantar em um país pela sua política".