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O pintor e fotógrafo espanhol Darío Villalba, prêmio Nacional de Belas Artes Plásticas e Medalha de Mérito nas Belas Artes, morreu neste sábado (16) em Madrid, aos 79 anos, anunciou a Galeria Freijo.
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Villalba era também membro da Real Academia de Belas Artes de São Fernando.
"Darío Villalba deixou-nos. Resta-nos a recordação da sua personalidade e o privilégio de ter trabalhado com ele. Deixa ao mundo uma obra plástica sem paralelo. A Galeria Freijo continuará trabalhando para difundir o seu legado. Adeus, amigo", é possível ler em uma nota publicada no Twitter.
Nascido em San Sebastian em 1939, Darío Villalba foi um dos artistas plásticos espanhóis de maior prestígio na vanguarda internacional da segunda metade do século XX, e pioneiro, juntamente com os alemães Sigmar Polke e Gerhard Richterd, no uso da imagem fotográfica como matéria pictórica.
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A sua criatividade irrompeu, a contracorrente, no contexto histórico da década de 60, caracterizada pela forte presença do Grupo El Paso dentro da Espanha e, em outros países, pela força do movimento Pop.
Morte, dor, sexo e água são os parâmetros do seu trabalho, que recebeu o Prêmio Internacional de Pintura na Bienal de São Paulo de 1973 e o Prêmio Nacional de Belas Artes de 1983, entre outras distinções.
Em 1957 expôs pela primeira vez no Teatro Alfil de Madrid e há anos a sua obra faz parte das melhores coleções públicas e privadas da Europa e dos Estados Unidos.
Entre as suas obras encontram-se quadros de grande dimensão como "A Expulsão do Paraíso".
Decidiu se dedicar à pintura em 1956, após estudar Direito e Filosofia e Letras, em Madrid.
Em 1984, Villalba estreou na Feira Internacional de Arte Contemporânea (ARCO) e fez parte da exposição inaugural de reabertura do novo Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA). Com informações da Lusa.