Aos 88 anos, morre o artista minimalista Robert Ryman
A notícia foi anunciada no sábado (9) por Hanna Gisel, porta-voz da Pace Gallery de Nova York, que representou o artista durante anos
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Cultura Artista
O artista plástico americano Robert Ryman morreu, aos 88 anos, na sexta-feira (8), em sua casa em Manhattan. A notícia foi anunciada no sábado (9) por Hanna Gisel, porta-voz da Pace Gallery de Nova York, que representou o artista durante anos. A causa da morte não foi divulgada.
Na página oficial do Facebook, a galeria lamenta a morte do artista, mas celebra "o legado interminável de sua arte e seu impacto em como vemos o mundo".
Segundo o jornal americano The New York Times, Ryman foi um dos artistas mais importantes a emergir após o Segunda Guerra Mundial. A partir de traços minimalistas, ele ficou conhecido pelas obras feitas em tonalidades de branco sobre diferentes suportes e pigmentos.
Em 1986, em entrevista à revista Art News, ele afirmou que nunca teve a intenção de fazer quadros brancos. "O branco é apenas uma forma de expor outros elementos. Branco permite que outras coisas se tornem visíveis", disse o artista.
Nascido em Nashville, Tennesse, Ryman se mudou para Nova York, em 1952, na esperança de se tornar saxofonista profissional de jazz. Na cidade, passou a visitar museus e descobriu seu fascínio por artes plásticas.
No ano seguinte, passou a trabalhar como guarda do MoMA. Para ficar próximo de obras de arte, ele trabalhou no museu por sete anos. A partir dai, Ryman começou a pintar em seu apartamento e conhecer pessoas do meio. Com informações da Folhapress.