Veja como '2001 - Uma Odisseia no Espaço' previu o futuro há 50 anos! -

Há pouco mais de 50 anos, Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke uniram forças para levar até às telonas a história de '2001: Uma Odisseia no Espaço', longa que se tornou um marco na indústria cinematográfica. O filme de ficção científica conseguiu a incrível proeza de prever muitos dos avanços tecnológicos que temos hoje.

Na galeria, conheça fatos incríveis sobre o icônico '2001: Uma Odisseia no Espaço'!

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Inspiração -

Segundo o Mental Floss, uma das grandes fontes de inspiração para Kubrick foi o filme de animação 'Universe' (1960), que  mostrava uma visão de como poderia ser uma viagem pela Via Láctea.

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Ajuda da NASA -

Apesar de 2001 - Uma Odisseia no Espaço' ser uma ficção científica, Kubrick queria manter os acontecimentos da saga o mais fiéis possíveis à realidade. Para isso, contou com a ajuda de especialistas da Nasa.

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Visão sobre a tecnologia do futuro -

Na época em que o longa estreou nos cinemas, a inteligência artificial estava longe de ser uma realidade. Na verdade, era algo que só poderia ser visto em filmes de ficção científica. No entanto, a visão de Arthur C. Clarke, autor do conto 'The Sentinel' que inspirou a saga, sobre a tecnologia do futuro veio provar estar extremamente próxima da realidade.

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Aterrissagem na Lua -

Curiosamente, Kubrick dá a sua visão de como poderia ser uma aterrissagem na Lua. No longa, o veículo utilizado é uma nave em formato de bola. Na realidade, um ano depois da estreia da história, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisaram mesmo na superfície lunar na missão da Apollo 11.

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Videochamada - Durante o filme é possível ver uma cena onde o personagem de Haywood Floyd, interpretado por William Sylvester, fala com a filha através de uma videochamada. A AT&T já tinha criado um aparelho que fazia videochamadas, que era chamado de Picturephone. No entanto, o dispositivo que surgiu no filme de Kubrick era muito mais elegante e moderno.

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Robôs no espaço - Os robôs têm um importante papel no filme, a exemplo de como eles ajudam a tripulação em pleno espaço. No entanto, a NASA recorreu pela primeira vez a uma máquina no espaço somente em 1981, na Missão Espacial STS-2, quando foi usado um braço robótico para descarregamento da carga da aeronave em pleno espaço. A imagem mostra um braço robótico, mas este é pertencente ao Space Shuttle Discovery, de 1994.

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Congelamento de seres humanos - É algo que sempre surge em filmes de ficção científica e que não ficou de fora de '2001: Uma Odisseia no Espaço'. Segundo a Newsweek, o governo dos Estados Unidos tem estudado a possibilidade de poder vir a usar essa tecnologia em soldados americanos.

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Computadores com capacidade para ler os lábios - O longa mostra uma tecnologia que precisou de muitos anos até se tornar uma realidade. São os computadores e dispositivos eletrônicos controlados por voz ou com a capacidade de reconhecer vozes. Na atualidade, existem alguns programas que permitem essa tecnologia, como é o caso do popular Siri, aplicativo da Apple.

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Nave espacial com formato praticamente plano - Uma das naves espaciais presentes no filme tem um formato futurista e é muitas vezes comparada ao avião Concorde, que surgiu em 1969, no ano seguinte à estreia do filme.

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iPad - Em uma das cenas do filme, é possível ver Keir Dullea, que interpreta o papel de Dave Bowman, a assistir à transmissão de um noticiário da BBC em um pequeno objeto, portátil e com tela fina. Muitos dizem que foi uma previsão da criação do iPad.

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A cabine de avião moderna - Quando o filme estreou, em 1968, os aviões tinham a cabine tradicional, com monitores analógicos, de acordo com o flickfeast.com. Foi só por volta da década de 1970 que os aviões comerciais começaram a usar o 'glass cockpit' com telas em LCD e vários aparelhos eletrônicos. Kubrick mostrou as aeronaves assim no filme.

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Telas nos bancos das aeronaves - Telas acopladas nas traseiras dos bancos de aviões são bem comuns hoje em dia. Mas tal tecnologia surgiu somente por volta do final da década de 1980, cerca de 20 anos depois de Kubrick vislumbrá-la no filme.

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Estação Espacial -

Antes do lançamento de qualquer espécie de estação espacial, Kubrick mostra a sua visão de como seria uma. A primeira estação espacial inaugurada foi a Salyut, em 1971 e tinha um design muito menos futurista do que aquele imaginado pelo diretor. Na imagem, a estação espacial russa, Mir.

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Sem audição - De acordo com a SYFY Wire, o ator Keir Dullea, que vive o protagonista David Bowman, não precisou fazer testes para conseguir o papel.

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Ajuda preciosa - Um dos maiores problemas para o diretor Stanley Kubrick era conseguir retratar muitas das visões que existiam no roteiro sobre como poderia ser um encontro entre humanos e extraterrestres. O cineasta então pediu ajuda a Carl Sagan, escritor e astrofísico, conforme o Mental Floss.

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Seguro contra a descoberta de vida extraterrestre - De acordo com o Mental Floss, Kubrick temia que a existência de vida extraterrestre viesse a ficar provada pouco tempo antes da estreia do filme. De forma a garantir que, caso isso acontecesse, o seu filme não se tornaria obsoleto, Kubrick tentou fazer um seguro que o protegesse contra as perdas financeiras que sofreria caso a existência de ETs fosse provada. No entanto, a seguradora negou o pedido, alegando que a probabilidade de se descobrir vida alienígena naquela época era mínima.

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Vários títulos - Segundo o blog 2001Italia, dedicado exclusivamente ao filme, durante o período de produção da história, Kubrick e Clarke se referiam ao projeto com outros títulos. 'How the Solar System Was Won' ('Como o Sistema Solar foi Conquistado' em tradução livre) foi um desses títulos.

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Ameaça canadense - O popular robô que surge no filme, o HAL 3000, que quase elimina toda a tripulação da Discovery One, tem a voz de um canadense. Foi o ator Douglas Rain quem emprestou a voz ao temível e calmo HAL 3000.

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Críticas -

Após a estreia, '2001 - Uma Odisseia no Espaço' foi alvo de várias críticas - menos positivas. No entanto, começou a fazer um grande sucesso junto do público mais jovem e é considerado hoje um filme cult. Segundo a Vanity Fair, Kubrick chegou a revelar que Nova York foi a cidade que teve a pior recepção da saga.

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