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Venda de imóveis novos no país quebra nova marca histórica

Foram vendidos 177.350 imóveis novos - expansão de 43,1%; compra de imóveis na planta tem se mostrado uma opção de investimento, diz desenvolvedor da Comprar na Planta

Venda de imóveis novos no país quebra nova marca histórica
Notícias ao Minuto Brasil

16:36 - 16/09/24 por Folhapress

Economia Moradias

Dados recentes do indicador ABRAINC-Fipe (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) revelam que a venda de unidades residenciais novas no Brasil atingiu recorde nos 12 meses encerrados em março de 2024. Foram vendidos 177.350 imóveis novos no período, um avanço de 43,1% sobre os 12 meses anteriores. 

 

Segundo o levantamento, o volume ultrapassa a marca atingida em dezembro de 2023, quando o acumulado de 12 meses foi de 163,1 mil unidades - que, até então, era o recorde da série histórica. O indicador é realizado desde 2014 com base em dados de 20 empresas.

De acordo com a análise, o crescimento em valor de vendas foi de 47,4%, com a movimentação de R$ 54,3 bilhões. Já em número de unidades, o segmento do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) puxou o resultado. Foram vendidas 128.023 unidades econômicas, um incremento de 56,4%. O setor de médio e alto padrão, por sua vez, vendeu 44.953 unidades no mesmo período, uma progressão de 15,2%.

Na visão de Rodrigo Neves Rodrigues, desenvolvedor da Comprar na Planta - startup que ajuda com a busca de imóveis na planta com base em um catálogo com mais de 700 imóveis sinalizados com geolocalização -, a taxa de juros tem desempenhado um papel crucial no aquecimento do mercado imobiliário no Brasil.

"Com a redução das taxas de juros promovida pelo BC (Banco Central), o crédito imobiliário se torna mais acessível para os brasileiros. Isso impulsiona a demanda por imóveis, especialmente por parte das famílias que buscam realizar o sonho da casa própria ou investidores que veem a compra de imóveis como uma alternativa atraente de aplicação financeira", articula.

Além disso, para Rodrigues, o crescimento da economia e a recuperação do mercado de trabalho também têm contribuído para o aquecimento. "O aumento da confiança do consumidor e a melhoria nas condições econômicas gerais resultam em uma maior disposição das pessoas para investir em imóveis, seja para residir ou para alugar".

O desenvolvedor da Comprar na Planta destaca que, para muitos, a compra de imóveis na planta tem se mostrado cada dia mais uma opção de investimento: "Como os imóveis na planta estão em fase de construção, é comum que haja uma valorização significativa até a conclusão do projeto". Ele também observa que o investimento inicial, muitas vezes mais acessível, pode gerar um retorno substancial quando o imóvel está pronto e o mercado já evoluiu. "Além disso, muitos projetos incorporam valorização em etapas, permitindo que o imóvel se valorize à medida que a obra avança e as condições do mercado se tornam mais favoráveis".

Rodrigues ressalta que, para investidores que planejam alugar imóveis, a compra na planta pode ser uma boa estratégia para garantir uma renda passiva futura. "Com a valorização do imóvel, o valor do aluguel também pode ser ajustado para refletir o mercado atual, maximizando o retorno sobre o investimento", finaliza.

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