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Dia das Mães não evita queda de 2,7% nas vendas em maio

Na comparação com a primeira quinzena de abril, no entanto, o início de maio mostrou uma significativa melhora

Dia das Mães não evita queda de 2,7% nas vendas em maio
Notícias ao Minuto Brasil

20:22 - 18/05/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Economia ACSP

Mesmo com o Dia das Mães, a segunda data mais importante para o comércio no ano, as vendas no varejo paulistano tiveram queda média de 2,7% na primeira quinzena de maio, ante o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), divulgado nesta segunda-feira, 18. A retração é resultado de uma queda de 3% no movimento do comércio a prazo e de 2,4% nas vendas à vista.

Na comparação com a primeira quinzena de abril, no entanto, o início de maio mostrou uma significativa melhora, com acréscimo de 22% nas vendas a prazo e de 53,1% nas vendas à vista.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, o desempenho se deve a uma base fraca de vendas em abril e ao Dia das Mães - que, apesar de ter ficado abaixo das expectativas, ajudou para que o resultado não fosse pior. "Embora os aumentos entre as quinzenas de maio e abril pareçam expressivos, eles não se sustentam em tempos de crise, até mesmo porque as vendas costumam despencar após as datas festivas", afirmou. "São altas sazonais, que dificilmente vão se sustentar até o fim do mês", completou.

Inadimplência

De acordo com a pesquisa da ACSP, nos primeiros quinze dias do mês houve uma queda de 6,1% no Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede o número de carnês em atraso, na comparação com o mesmo período de 2014. Já ante a primeira quinzena de abril, houve alta de 10,1%.

Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que aponta os cancelamentos de dívidas, registrou queda de 11,8% na primeira quinzena de maio, ante o mesmo período do ano passado, e teve alta de 12,4% na comparação a primeira quinzena de abril de 2015.

Para Burti, as perspectivas futuras da inadimplência são de ligeira alta e o que determinará efetivamente sua trajetória é a situação do emprego. "O desemprego é o principal fator. Mas a alta da taxa de juros também é um elemento que merece ser acompanhado atentamente, uma vez que pode acarretar restrição de linhas de crédito a pessoas físicas, tanto para vendas quanto para renegociações", afirma. Com informação do Estadão Conteúdo.

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