Em queda pela quinta sessão, dólar fecha no menor valor em um mês
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (26) vendido a R$ 5,36, com recuo de R$ 0,098 (1,8%).
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Economia DÓLAR-COTAÇÃO
Em um dia de alívio nos mercados internacionais, o dólar fechou no menor valor em quase um mês. A bolsa de valores (B3) oscilou bastante ao longo da sessão, mas encerrou com pequena queda.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (26) vendido a R$ 5,36, com recuo de R$ 0,098 (1,8%). Na mínima do dia, o dólar chegou a ser vendido a R$ 5,33, mas a queda desacelerou perto do fim da sessão. A cotação fechou no menor nível desde 29 de abril (R$ 5,355). A moeda norte-americana acumula alta de 33,57% em 2020.
O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 5,879, com recuo de 0,87. A libra comercial caiu 0,43% e terminou a sessão vendida a R$ 6,612.
O Banco Central (BC) interveio pouco no mercado hoje (26). A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O Ibovespa, índice da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 85.469 pontos, com queda de 0,23%. A bolsa chegou a operar com alta de 1,95% pela manhã, mas passou a oscilar ao longo do dia até chegar perto da estabilidade.
O Ibovespa descolou-se do mercado norte-americano. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou a terça-feira com alta de 2,17%. O índice de confiança do consumidor norte-americano apresentou leve recuperação em maio, depois de uma queda em abril.
O anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que duas vacinas contra o novo coronavírus (covid-19) estão sendo testadas em humanos e da reabertura do turismo estrangeiro na Itália em junho e na Espanha em julho também animou os mercados. Paralelamente, o Reino Unido estuda a reabertura do comércio no próximo mês.
Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.
Com informação: Agência Brasil