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FMI revisa para baixo projeção de crescimento na África Subsaariana

A Nigéria, maior economia do continente e um importante exportador de petróleo, foi especialmente atingida, bem como Angola

FMI revisa para baixo projeção de crescimento na África Subsaariana
Notícias ao Minuto Brasil

14:53 - 27/10/15 por Estadao Conteudo

Economia Em 2015

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, em seu relatório Perspectiva Econômica Regional, que os países da África Subsaariana crescerão juntos 3,75% neste ano. A projeção representa um corte de 2 pontos porcentuais, na comparação com a estimativa feita um ano atrás, e de 0,75 ponto porcentual ante a previsão mais recente, de abril.

As nações da África Subsaariana têm tido a preferência de investidores mais arrojados nos últimos anos, em busca de maiores retornos. Mas a região sofre com uma combinação de fatores: o petróleo e outras commodities mais baratas, a desaceleração na indústria da China, maior parceiro único comercial da região, além dos efeitos desses eventos nos orçamentos dos governos e no setor bancário.

"A atividade econômica na África Subsaariana desacelerou marcadamente", afirma o relatório. O ciclo de crescimento puxado pelas commodities em alta, que beneficiou muitas economias africanas ricas em minerais, "parece ter chegado ao fim", diz o documento. Isso representa "um choque formidável" para muitas economias da região, já que reduz o valor de suas exportações e das receitas fiscais.

A Nigéria, maior economia do continente e um importante exportador de petróleo, foi especialmente atingida, bem como Angola, que depende quase exclusivamente das exportações de petróleo. Zâmbia, um importante exportador de cobre, e a África do Sul, economia mais desenvolvida do continente, também sofrem com os preços baixos dos commodities globais.

Em seu relatório, o FMI cortou pela metade a expectativa para as oito economias mais dependentes do petróleo na região, de 7% para 3,5% neste ano. Também advertiu para os países mais ligados à China, no momento em que a indústria da potência asiática desacelera. Com informações do Estadão Conteúdo.

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