Bolsa supera 100 mil pontos, mas perde força e fecha em queda
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,344, com recuo de apenas R$ 0,004.
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Economia Bolsa de Valores
Num dia de oscilações, a bolsa de valores superou a marca de 100 mil pontos pela primeira vez em quatro meses, mas perdeu força e fechou em queda. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou esta quinta-feira (9) aos 99.160 pontos, com recuo de 0,61%.
A última vez em que o Ibovespa tinha ultrapassado a barreira de 100 mil pontos tinha sido em 5 de março, cerca de uma semana antes de a Organização Mundial da Saúde decretar a pandemia do novo coronavírus. Desde o fim de maio, quando se aproximou dos 60 mil pontos, o índice recuperou-se quase 40%.
A bolsa refletiu a movimentação nos mercados internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,39% nesta quinta-feira. Embora os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos tenham caído na última semana, o recorde de novos casos de covid-19 na maior economia do planeta fez os mercados financeiros internacionais reverterem a alta dos últimos dias.
No mercado de câmbio, o dia foi marcado pela volatilidade. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,344, com recuo de apenas R$ 0,004 (-0,07%). A moeda iniciou o dia com forte queda, chegando a ser vendida a R$ 5,25 por volta das 10h. A partir de então, a queda desacelerou-se. Por volta das 16h, a cotação chegou a operar em alta, até fechar o dia com leve queda.
Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.