Meteorologia

  • 24 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Faturamento real do varejo paulista caiu 9,3% em agosto

Segundo a FecomercioSP, pelo segundo mês consecutivo as 16 regiões do Estado de São Paulo apresentaram queda geral nas vendas

Faturamento real do varejo paulista caiu 9,3% em agosto
Notícias ao Minuto Brasil

17:15 - 06/11/15 por Estadao Conteudo

Economia Fecomercio

O faturamento real do varejo paulista manteve a sua trajetória de queda em agosto e apresentou retração de 9,3% na comparação com o mesmo mês de 2014, atingindo o montante de R$ 43 bilhões. No ano, as vendas do varejo paulista já acumulam queda de 4,7%, com tendência de agravamento do quadro nos meses seguintes. Os dados são compilados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Segundo a FecomercioSP, pelo segundo mês consecutivo as 16 regiões do Estado de São Paulo apresentaram queda geral nas vendas, o que aponta novamente para o agravamento do processo recessivo do varejo paulista.

Das nove atividades analisadas, sete apresentaram retração em agosto ante o mesmo mês de 2014. Em seis delas, a baixa foi de dois dígitos. O maior recuo (-25,4%) foi do setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, para R$ 3,3 bilhões.

O segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados teve queda de 20%, para R$ 3,4 bilhões, e o de materiais de construção baixou 18,3%, para R$ 3,1 bilhões. Juntos, os três segmentos contribuíram com 5,9 pontos porcentuais do resultado geral.

Apenas os segmentos de supermercados e farmácias e perfumarias apresentaram avanço na comparação com agosto do ano anterior, com altas respectivamente de 3,1%, para R$ 14,7 bilhões, e 1,8%, para R$ 3,1 bilhões.

Diante do cenário ruim para o varejo paulista e dos indicadores de crédito, confiança e nível de produção já disponíveis, a FecomercioSP considera que as estimativas apontam para uma queda ao redor de 13% das vendas em setembro ante o mesmo mês de 2014. Para o ano de 2015, a projeção é de uma baixa de 8%, a maior desde o início da série histórica da pesquisa.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Campo obrigatório