Com desastre ambiental, ações da Vale atingem menor valor em dez anos
A queda das ações reflete preocupações dos investidores com os custos para remediação da área atingida pelo acidente da Samarco, causadora do desastre ambiental em Mariana, empresa controlada pela Vale e BHP.
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Economia Samarco
Na segunda-feira (30), as ações da Vale chegaram ao valor mais baixo desde agosto de 2005, a segunda forte queda consecutiva da mineradora brasileira.
A queda das ações reflete preocupações dos investidores com os custos para remediação da área atingida pelo acidente da Samarco, causadora do desastre ambiental em Mariana, empresa controlada pela Vale e BHP.
No último pregão, as ações preferenciais da Vale caíram 4,06% nesta segunda, para R$ 10,63 cada. Já as ações ordinárias, com direito a voto, caíram 0,98%, a R$ 13,17, o pior nível desde 24 de agosto de 2005.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, na sexta-feira (27), o governo anunciou que entrará com uma ação propondo a criação de um fundo de R$ 20 bilhões para recuperar as áreas atingidas.
"A situação é complicada e ninguém sabe realmente quão grande será a fatura", diz o analista Peter Arendas, do Seeking Alpha.