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Máquina de Vendas coloca sócio na presidência da empresa

Enéas Pestana, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar, estava à frente do grupo desde agosto e agora fará parte de um conselho consultivo criado pelo grupo

Máquina de Vendas coloca sócio na presidência da empresa
Notícias ao Minuto Brasil

09:52 - 09/01/16 por Estadao Conteudo

Economia Varejo

A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do País, anunciou que Ricardo Nunes, um dos principais acionistas da companhia, assumirá a presidência executiva do grupo. A varejista, que no ano passado contratou a consultoria de Enéas Pestana, da Enéas Pestana & Associados, para se reestruturar, terá um enorme desafio pela frente.

Pestana, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar (GPA), estava à frente do grupo desde agosto e agora fará parte de um conselho consultivo criado pelo grupo.

Com a crise econômica, as principais varejistas do País enfrentaram queda das vendas, fecharam lojas e tiveram de readequar suas operações em 2015. As perspectivas para 2016 não devem mudar e muitas empresas podem fechar as portas ou recorrer à recuperação judicial, segundo fontes do setor.

De acordo com Pestana, que realizou, em abril passado, um "diagnóstico" na companhia, Ricardo Nunes é a pessoa ideal para implementar os planos traçados por sua consultoria. Os acionistas foram para uma holding e os familiares dos sócios já não atuam mais na companhia.

"Realizamos um trabalho de ganhos de sinergia, eficiência comercial e logística, além da integração das bandeiras, que está em andamento", disse Pestana. A Máquina de Vendas é resultado da fusão, em março de 2010, das redes Insinuante e da Ricardo Eletro. Depois, o grupo cresceu com a aquisição de participações nas redes City Lar, Eletro Shopping e Salfer. Em 2014, registrou vendas líquidas de R$ 7,9 bilhões.

Há pelo menos três anos, a Máquina de Vendas estava à procura de um sócio - chegou perto de fechar um acordo, mas não foi adiante. Neste momento, segundo Nunes, não há nenhum mandato para atrair investidor. O BTG tinha sido contratado para atrair um parceiro, mas o acordo não foi adiante.

Segundo Guilherme de Assis, analista de varejo da Brasil Plural, Nunes é considerado um empresário agressivo comercialmente. Mas ele não vê mudanças significativas com essa alteração na gestão. "O desafio no varejo é grande para 2016." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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