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Combustíveis pressionam inflação no atacado no IGP-10 de março, diz FGV

O IGP-10 passou de uma alta de 2,97% em fevereiro para um avanço de 2,99% em março. O índice acumula alta de 31,16% em 12 meses

Combustíveis pressionam inflação no atacado no IGP-10 de março, diz FGV
Notícias ao Minuto Brasil

09:05 - 16/03/21 por Estadao Conteudo

Economia combustível

A alta no preço da gasolina e do óleo diesel pressionou a inflação no atacado em março, dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), segundo os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 16. O IGP-10 passou de uma alta de 2,97% em fevereiro para um avanço de 2,99% em março. O índice acumula alta de 31,16% em 12 meses.

"Os aumentos autorizados para diesel (5,56% para 22,06%) e gasolina (12,68% para 23,04%) nas refinarias estão influenciando o resultado do índice ao produtor. Nesta apuração, tais combustíveis responderam por 21% do resultado do IPA. No IPC, a gasolina (3,21% para 8,52%), principal influência do indicador, respondeu por 63% do resultado da inflação ao consumidor", afirmou André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de uma alta de 3,90% em fevereiro para uma elevação de 3,69% em março.

Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais saíram de 0,90% em fevereiro para 2,22% em março, puxados pelo subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 9,36% para 17,61%.

A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 3,90% em fevereiro para 5,90% em março, sob contribuição do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 4,75% para 15,98%.

O grupo Matérias-Primas Brutas saiu de 6,23% em fevereiro para 3,03% em março. Houve desaceleração dos itens soja em grão (de 9,42% para 0,84%), milho em grão (de 9,36% para 1,93%) e bovinos (de 10,07% para 3,38%), mas as taxas foram mais elevadas nos itens aves (de -3,62% para 4,15%), suínos (de -6,12% para 5,61%) e arroz em casca (de -6,85% para -3,99%).

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