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Para conter queda, gigantes congelam nível de produção do petróleo

Medida é liderada por Arábia Saudita, Rússia, Qatar e Venezuela

Para conter queda, gigantes congelam
nível de produção do petróleo
Notícias ao Minuto Brasil

08:15 - 16/02/16 por Notícias Ao Minuto

Economia Equílibrio

A Arábia Saudita e a Rússia, os dois maiores produtores mundiais de petróleo, concordaram nesta terça-feira em congelar o nível de produção da commodity no nível de janeiro, desde que outros países façam o mesmo. Em reunião, os dois gigantes, juntamente com Qatar e Venezuela, consideraram que manter o patamar produtivo do primeiro mês deste ano é o mais adequado para manter a demanda dos consumidores. O objetivo da medida é conter a derrubada dos preços do barril, informou "O Globo".

"Com o objetivo de estabilizar os mercados petrolíferos, os quatro países decidiram congelar a produção ao seu nível de janeiro, desde que os outros grandes produtores façam o mesmo", declarou aos jornalistas Mohammad bin Saleh al-Sada, ministro de Energia do Qatar.

Imediatamente após o anúncio, o barril do Brent, de referência internacional, subia 2,4% em Londres, para US$ 34,20. Antes disso, já havia se valorizado 6,5%. “Um congelamento não vai gerar uma mudança radical, mas dá uma melhor base para a recuperação dos preços no segundo semestre”, afirmou Olivier Jakob, consultor-chefe da Petromatrix, em nota aos clientes antes do fim da reunião no Qatar.

O Qatar vai monitorar o acordo de congelamento da produção, de acordo com o ministro de Energia do país. Ele destacou que os baixos preços da commodity não têm sido algo positivo para o mundo.

Ainda segundo "O Globo", mais de um ano depois de a Organização dos Países Produtores de Petróloe (Opep) ter decidido não cortar a produção para, desta forma, pressionar para cima os preços do barril, a commodity está 70% abaixo do valor registrado em junho de 2014. A oferta ainda excede a demanda, o que é agravado pelo fato de os estoques mundiais só crescerem, empurrando os preços para baixo. O Goldman Sachs, por exemplo, prevê que o barril possa ser negociado a menos de US$ 20.

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