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Dólar começa esta sexta em queda acentuada ante real

Às 10h28 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,84%, a R$ 4,8985 na venda.

Dólar começa esta sexta em queda acentuada ante real
Notícias ao Minuto Brasil

12:43 - 29/04/22 por Folhapress

Economia MERCADO-FINANCEIRO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar caía acentuadamente nesta sexta-feira (29), indo ainda mais abaixo dos R$ 5, acompanhando a retração da divisa norte-americana no exterior de seus maiores patamares em 20 anos, em sessão que tende a ser volátil devido à formação da taxa Ptax de fim de mês no mercado doméstico.

Às 10h28 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,84%, a R$ 4,8985 na venda.

Na B3, às 10h28 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,93%, a R$ 4,8950.
Na véspera, a taxa de câmbio recuou pela segunda vez, apesar da ampla valorização do dólar contra as principais moedas mundiais.

A queda da moeda americana foi de 0,54%, fechando o pregão cotada a R$ 4,94.

Um rali de investidores em busca de oportunidades no setor de tecnologia nos Estados Unidos espalhou otimismo nos mercados globais de ações.

Ventos favoráveis também sopraram da Ásia, onde promessas de estímulos do governo da China voltaram a valorizar o setor de commodities metálicas, um dos mais importantes da Bolsa de Valores brasileira, que reverteu a queda do início da sessão para fechar no azul pelo segundo pregão consecutivo, após sete baixas diárias anteriores.

Na Bolsa de Nova York, o índice de referência S&P 500 saltou 2,47%, impulsionado pelo setor de tecnologia. O indicador Nasdaq, que acompanha empresas de médio porte desse segmento, escalou 3,06%. O Dow Jones ganhou 1,85%.

As ações Meta Platforms, controladora do Facebook, dispararam 17,63% um dia após a companhia ter divulgado números de usuários diários ativos acima das estimativas.

Apesar do cenário otimista refletido pelos ganhos nas Bolsas, investidores passaram boa parte do dia buscando proteção em ativos ligados ao dólar enquanto avaliavam dados da economia dos Estados Unidos, cujo PIB (Produto Interno Bruto) encolheu 1,4% no primeiro trimestre –primeiro tombo desde o segundo trimestre de 2020–, embora os gastos dos consumidores estejam em alta.

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