China investe em quatro áreas por hegemonia global
Vejas as áreas em que a China está investindo pesado nos últimos anos
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Economia Potência
Após duas décadas de crescimento econômico na cada dos dois dígitos, a China tem dinheiro de sobra para investir. Com reservas de US$ 3,3 trilhões, seu orçamento suporta investimentos em áreas inesperadas, com a intenção se tornar a potência dominante no mundo.
Vejas as áreas em que a China está investindo pesado nos últimos anos:
Exploração espacial
A China surpreendeu o mundo ao anunciar um deslocamento de quase 10 mil pessoas na província de Guizhou, no sudoeste do país, para instalar o maior radiotelescópio do mundo. O gigantesco projeto tem como objetivo a busca de vida inteligente no universo.
Energia limpa
Diante do problema da poluição que assola o país, a China aumentou cerca de 25% a produção energética de fontes renováveis nos últimos 10 anos.
"As pessoas acham que a China continua sendo como era nas décadas passadas. Mas agora eles são o maior produtor de energia eólica no mundo. O país aumentou cerca de 25% sua produção de energias renováveis em 10 anos, começando (praticamente) do nada. São sinais muito importantes de que a China está caminhando na direção correta".
Futebol
Toda potência econômica busca a liderança esportiva, como forma de se impor no mundo. Se no passado a URSS disputava os primeiros lugares com os EUA, atualmente esse papel cabe à China.
Atraídos pelos salários estratosféricos, diversos jogadores brasileiros se mudaram para a China em busca da 'aposentadoria' financeira.
Somente o Corinthians, atual campeão brasileiro, perdeu quatro titulares para o futebol chinês: o zagueiro Gil, o volante Ralf, e os meias Renato Augusto e Jadson. O país ainda está tentando levar mais jogadores no Brasil, como o atacante Ricardo Oliveira, do Santos, que teve uma oferta recusada pelo clube.
Militar
Sabendo da importância do domínio militar, atualmente, a China é o país com o segundo maior gasto militar do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Em 2014, o orçamento militar chinês chegou a US$ 130 bilhões, bem inferior, ainda, do solicitado por Barack Obama em 2016, que foi de US$ 585 bi.