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Alckmin diz que Lula 'não está com pressa' de anunciar ministro da Fazenda

Segundo Alckmin, Lula está "na fase de ouvir os partidos políticos"

Alckmin diz que Lula 'não está com pressa' de anunciar ministro da Fazenda
Notícias ao Minuto Brasil

06:10 - 01/12/22 por Estadao Conteudo

Economia Novo governo

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quarta-feira, 30, que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "não está com pressa de definir ministério", após ser questionado sobre o anúncio do nome que deve ocupar a Fazenda.

"Eu acho que ainda demora um pouquinho mais. O presidente não está com pressa para definir ministério, agora é hora de ouvir bastante", disse, questionado pelo Estadão se o anúncio do ministro da Fazenda será feito ainda nesta semana.

Segundo ele, Lula está "na fase de ouvir os partidos políticos". A presença de Fernando Haddad em Brasília, com Lula, durante o início desta semana e sua participação na reunião de economia do grupo de transição aumentaram a expectativa de que o anúncio do petista na Fazenda se concretize. Haddad, no entanto, embarcou para São Paulo nesta quarta-feira à noite, para acompanhar a posse da esposa, Ana Estela, como professora titular da USP.

Envolvido nas articulações para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, Alckmin desconversou ao ser perguntado sobre a possibilidade de diminuir o valor a ficar fora do teto de gastos. "A proposta é o valor apresentado, é excluir o Bolsa Família", disse.

Ele também disse "não ter ouvido" pressão de congressistas para liberar o orçamento secreto, na tramitação da PEC.

Como mostrou o Estadão, o Congresso quer agora usar a PEC, apresentada pela equipe de Lula para liberar recursos, com o objetivo de forçar o governo Bolsonaro a bancar o orçamento secreto no fechamento do ano. As verbas são tratadas como prioritárias para abastecer as campanhas de Lira e Pacheco no comando do Legislativo.

Além disso, o Centrão articula alterar a PEC para incluir uma regra que tornam as emendas secretas impositivas, o que obrigaria o Executivo a fazer os pagamentos e blindaria os repasses de cortes.

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